O setor de eventos demitiu 400 mil trabalhadores desde o início da pandemia no Brasil, em fevereiro do ano passado. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), o catarinense Doreni Caramori Jr.
“Hoje 97%
das empresas estão completamente paralisadas. Algumas estão com zero
perspectiva de retomada e algumas estão tentando se adaptar”, explica.
A Abrape acredita que o prejuízo no setor provocado pela
pandemia alcance R$ 90 bilhões.
“Hoje um terço das empresas está quebrada, um terço tenta se manter e um terço tenta, a duras
penas, retomar”, diz Doreni.
Classificam-se como eventos as festas, casas noturnas,
eventos esportivos, feiras e exposições, shows e demais eventos com pagamento de
ingresso.
Pelas regras atuais, casas noturnas, pubs e casas de shows
seguem com funcionamento proibido nas regiões em nível
gravíssimo. No nível grave, a abertura é
permitida com uma ocupação máxima de 20% da capacidade. Nas regiões com risco
alto, a ocupação pode chegar a 50%, enquanto não haverá restrição de público no
nível de risco moderado. Em todos cenários, é necessária a manutenção do
distanciamento social entre as pessoas e do uso de máscara, com exceção nos
momentos de ingestão de alimentos e bebidas.
Feiras e exposições devem ter 30% dos espaços em regiões no
nível gravíssimo, 50% no nível grave e 75% em regiões de nível alto. No
moderado, pode haver ocupação integral, respeitando o distanciamento de 1,5
metro entre as pessoas.
Como a portaria de eventos é do final de dezembro e o setor
opera com planejamento e com bastante antecedência, a operação é quase
inexistente. Além disso, há o clima de incerteza com as mudanças na matriz de
risco e decisões judiciais, o que cria um ambiente de incerteza.
FONTE: RENATO IGOR - NSC TOTAL
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