Dizem lá pelas bandas de Rio Bonito, cidade com pouco mais de 60 mil habitantes, localizada no estado do Rio de Janeiro, que para ser considerada ruim a gestão do prefeito Leandro Pereira Netto, o Peixe (Republicanos), precisa melhorar, e muito.
A falta de ações efetivas e prioridades apontadas como equivocadas, deixam a população sem perspectivas de dias melhores, e até o orçamento aprovado para o exercício virou alvo de questionamentos, tornando-se motivo de piada entre os observadores mais atentos, pelo fato de a dotação alocada para a Secretaria de Esporte e Lazer ser bem superior a destinada à Secretaria de Saúde.
De acordo com o que está na Lei 2.478, aprovada em 20 de dezembro de 2021, o orçamento da administração municipal de Rio Bonito para o exercício de 2022 foi fixado em R$ 380.570.289,72, e a dotação da Secretaria de Saúde ficou em R$ 3 mil, enquanto a pasta de Esporte e Lazer ganhou R$ 2.787.388,00, montante que foi turbinado para cerca de R$ 4,8 milhões através de quatro suplementações nos valores de R$ 496.231 (Decreto 161), R$ 400 mil (Decreto 169), R$ 505.936 (Decreto 174) e R$ 600 mil (Decreto 189).
Esses números sugerem que a frase de efeito “Esporte é saúde” está sendo levada ao pé da letra pelo prefeito menos votado da história do município (Peixe foi eleito com apenas 25,17%), e a justificativa do governo para o baixíssimo orçamento da Secretaria de Saúde é de que o volume maior de recursos é alocado no Fundo Municipal de Saúde, mas o problema é que ninguém questiona o FMS por algo que possa não estar funcionando, ficando as broncas, queixas e até ataques pessoais para quem estiver no comando da secretaria.
Elizeu Pires
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