A prefeita
de Italva, Margareth do Joelson (PP), foi reconduzida ao cargo nesta
quinta-feira, depois de 12 dias, e reassumiu o comando do município do Noroeste
Fluminense após conseguir uma liminar com o ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Admar Gonzaga. A política italvense foi afastada depois do
Tribunal Regional Eleitoral (TRE) confirmar a condenação dela por abuso de
poder político e econômico na última eleição municipal. Com a decisão, o
presidente da Câmara de Vereadores, Claudinei Melo (PP), assumiu interinamente
a Prefeitura no início de dezembro.
No entanto,
esses são os últimos dias de Claudinei também à frente do Legislativo. Na
última semana, a Casa elegeu o vereador Alcirley Lima (PP) para a presidência a
partir de janeiro. Ao lado de Alcirley, Margareth retornou nesta quinta à
Prefeitura e agradeceu aos aliados. “Hoje fui reconduzida ao cargo de prefeita
da cidade, que conquistei nas urnas em 2016 através do voto popular. Agradeço
ao meu esposo Joelson Soares, que sempre esteve ao meu lado lutando pela minha
vitória. Obrigada a todos os amigos que estiveram lá para nos recepcionar.
Agradeço aos vereadores Alcirley Lima, Fio, Zeca, Joel e Wilson que estiveram
comigo pela manhã. Agora é olhar pra frente, ajeitar a casa e continuar com o trabalho.
Que Deus nos abençoe”, disse nas redes sociais.
O período de
Claudinei na Prefeitura foi curto, mas teve polêmica. O presidente da Câmara
entrou com uma ação na Justiça para tentar anular a eleição da mesa diretora do
Legislativo que elegeu Alcirley Lima. Ele alegava que, enquanto presidente, não
foi notificado do pleito. No entanto, o juiz Rodrigo Pinheiro Rebouças, da Vara
Única de Italva, negou o pedido e disse que Claudinei não poderia acumular as
funções. “Fica evidente que, caso o impetrante pudesse acumular as funções de
prefeito e vereador, o município de Italva estaria prestes a inaugurar no país
um sistema quase parlamentarista de governo”, observou o magistrado em sua
decisão.
FOLHA 1
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