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03/04/2019

CÂMARA DE ARARUAMA-RJ DENÚNCIA PREFEITA POR IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA



A presidente da Câmara, Penha Bernardes (foto), promete denunciar ao Ministério Público por crime de improbidade administrativa, a prefeita de Araruama, Lívia de Chiquinho. No final de semana passada, um carro oficial da Prefeitura foi filmado transportando a filha da prefeita de casa para a escola.

Após  repercussão nas redes sociais, Lívia defendeu-se alegando por meio de vídeo que estava no seu direito e que continuaria utilizando o carro da prefeitura, com motorista e escolta se fosse possível.

Ao fazer isso, a Prefeita infringiu a lei de Improbidade Administrativa (8.429) que prevê perda da função pública, suspensão dos direitos políticos por até oito anos, ressarcimento ao erário e multa para o agente público que assim proceda.

– Como presidente da Câmara, juntamente com alguns vereadores, daremos entrada no MP por duas denúncias: uma na Tutela Coletiva e outra na esfera criminal. A prefeita cometeu crime de improbidade administrativa. Ela reafirma, em um de seus vídeos que continuará utilizando carro oficial para levar sua filha, com escolta, segurança. Inclusive utilizando servidor. A lei de improbidade é clara: utilizar veículo oficial e servidor público para fins particulares e crime de improbidade.

Segundo Penha, Lívia usa sua filha, de oito anos, como escudo, com objetivo de desviar o foco e justificar seu erro. “Ela tem que ser cassada imediatamente, a meu ver”, observou.

A vereadora observou que Araruama vive um momento delicado: faltam médicos, saúde, educação, merenda (às vezes estragadas como já mostramos a população), remédios vencidos, funcionários nas escolas.

Penha acrescenta que a prefeita usou duas viaturas da Guarda Municipal por quatro dias consecutivos. Uma viatura do BPRV (Batalhão de Polícia Rodoviária) para atender seus interesses pessoais. “Esses guardas municipais poderiam estar nas escolas dando auxilio na saída das escolas. É desumano, é ilegal e é uma afronta a população araruamense”.

A presidente da Câmara promete abertura de uma CPI a fim de apurar se outros fatos s semelhantes foram feitos na atual administração.

De acordo com Penha, Lívia de Chiquinho utilizou um decreto municipal para justificar o seu erro. Mas o decreto, alegado pela prefeita não pode ser utilizado no município. “Esse mesmo decreto em que ela tenta justificar o seu erro proíbe o uso de carros oficiais para fins particulares, inclusive para seus familiares”, finalizou.

FONTE: JORNAL DOS MUNICÍPIOS

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