Em meio a batalhas judiciais há mais de dois anos, os moradores
de Iguaba Grande já não sabem responder com convicção quem, afinal, governa o
balneário, na Região dos Lagos. Agora, com o afastamento da prefeita Ana
Grasiella Magalhães (PP) confirmado, eles voltam às urnas, no dia 2 de junho,
para escolher um novo mandatário. Ventos incertos que também sopram sobre a
administração de outras cidades do Rio. Enquanto, na capital, o prefeito
Marcelo Crivella enfrenta um processo de impeachment, 20 municípios fluminenses
(21,7% dos 92 no estado) já assistiram a seus gestores, eleitos em 2016,
virarem alvo de decisões da Justiça — seja a eleitoral ou a comum — que os
cassaram, afastaram ou até mandaram para a prisão.
Seis dessas cidades (Aperibé, Cabo Frio, Laje do Muriaé,
Mangaratiba, Rio das Ostras e Teresópolis) tiveram, inclusive, eleições
suplementares para substituir os prefeitos defenestrados. Depois de Iguaba
Grande, será a vez de Paraty fazer o mesmo em pleito ainda sem data definida.
Jornal Extra
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