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27/04/2019

SALDO POSITIVO DE EMPREGOS NO NORTE FLUMINENSE



O Norte Fluminense fechou o mês de março com saldo positivo de 1.338 empregos, segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). A informação foi publicada pelo professor e economista Alcimar Chagas no blog do economista José Alves Neto. Os números foram alavancados pelos resultados, principalmente, de Macaé e São João da Barra, na esteira da indústria no petróleo e do Porto do Açu, respectivamente. Campos também fechou o mês no azul, mas com resultados bem mais tímidos.

O campeão de empregos da região foi Macaé, com 3.377 contratações e 2.516 demitidos, com saldo de 861. Em São João da Barra, houve 590 admissões e 184 desligamentos (saldo de 406), enquanto em Campos, o número foi de 1.856 e 1.734, respectivamente (saldo positivo de 122). Apenas Quissamã (-25), Conceição de Macabu (-17), São Fidélis (-16) e São Francisco de Itabapoana (-6) fecharam o balanço no vermelho.

No entanto, Alcimar alerta que o volume de contratações em Campos e Macaé, as duas principais cidades da região, caiu 28,7% em comparação com fevereiro. Já no acumulado do primeiro trimestre do ano, foram criadas 3.374 vagas de emprego formal. Macaé liderou o ranking com 1.720 vagas criadas, seguido por São João da Barra, com 1.005, e Campos, com 648 vagas criadas.

Setorialmente, destaca Alcimar, observa-se que a construção civil liderou a geração de emprego no acumulado na região com 3.100 vagas criadas, ou 91,9% do total. Destas, 65% forma criadas por Macaé, 28,4% e por São João da Barra. O setor de serviço vem a seguir com a geração de 1.710 vagas, ou 50,7% do total. Destas, Macaé foi responsável por 66,2% do total, Campos foi responsável por 25,1% e São João da Barra por 8,6%. A indústria de transformação eliminou 1.055 vagas e o comércio 408 vagas no acumulado do ano.

— Como podemos observar a região é muito dependente do emprego de natureza sazonal no setor de construção civil, enquanto a indústria de transformação e o comercio apresentam resultados negativos — destacou o economista e professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf).

FOLHA 1

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