A exposição
“Histórias de quem produz e preserva”, fica aberta à visitação do público de 13
a 21 de junho na Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
A exposição
fotográfica itinerante “Histórias de quem produz e preserva”, com 43 fotos do
fotojornalista Gustavo Stephan e da engenheira florestal Luana Bianquini, chega
a Italva e fica aberta à visitação de 13 a 21 de junho no salão da Paróquia
Nossa Senhora da Conceição (Rua Ana Aguiar, 44 – Praça da Matriz, Centro). Na
quinta-feira, dia 13, às 19h, após a missa do Pe. Maxiliano Barreto, será
realizada apresentação sobre o projeto e
projeção do vídeo institucional. Nos demais dias, o horário de visitação da
exposição é o mesmo de funcionamento da paróquia: todos os dias, das 9h às 12h
e das 14h às 17h, e à noite, após as missas.
A exposição conta a
trajetória de 11 produtores rurais reconhecidos pelo projeto Conexão Mata
Atlântica como prestadores de serviços ambientais, por adotarem ações de
conservação e restauração de floresta nativa e implementam práticas agrícolas
sustentáveis, como os sistemas silvipastoril e agroflorestal. Depois de Italva,
a exposição seguirá para Cambuci, município que também corresponde às áreas de
atuação do projeto no estado.
Sobre o projeto
Além de responsável
pela produção dos alimentos que chegam à nossa mesa, o produtor rural
desempenha um papel social e ambiental fundamental na preservação dos recursos
naturais necessários para a garantia da produtividade da terra e da manutenção
da vida no campo e na cidade.
Ações de conservação
e restauração da floresta, assim como a adoção de práticas produtivas mais
sustentáveis, contribuem para a redução dos níveis de gás carbônico (CO2) na
atmosfera, ajudam na provisão da água e na manutenção da biodiversidade da
flora e da fauna.
Coordenado pelo
Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e pela Secretaria de Estado de
Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA), o projeto Conexão Mata
Atlântica já realizou o pagamento de mais de R$ 1 milhão, para 164 produtores
rurais do estado prestadores de serviços ambientais. Os recursos são repassados
anualmente aos produtores rurais que comprovam as ações e investidos na
melhoria e inovação dos negócios rurais, gerando impactos socioeconômicos e
ambientais positivos para as comunidades das áreas atendidas.
Áreas de atuação
No estado do Rio de
Janeiro, o projeto Conexão Mata Atlântica abrange seis microbacias localizadas
em áreas estratégicas para a manutenção dos fragmentos florestais de Mata
Atlântica e preservação dos recursos hídricos que compõem as regiões
hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana e Médio Paraíba do Sul. No
Noroeste do estado, as áreas atendidas correspondem aos municípios de Italva
(microbacia Córrego Coleginho/Olho D’água), Cambuci (microbacias Valão Grande,
Córrego Caixa D’água/Valão Grande II), Varre-Sai(microbacia Varre-Sai) e
Porciúncula (microbacia Ouro). Na região Sul serão contemplados os municípios
de Valença e Barra do Piraí (microbacia Rio das Flores).
Os recursos
destinados às ações no estado do Rio somam cerca de R$ 44 milhões. Desse valor,
U$4,1 milhões (cerca de R$ 15 milhões) são originados do Fundo Global para o
Meio Ambiente (GEF) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) –
executados pela Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos
(Finatec) – e aproximadamente R$29 milhões de contrapartida do governo
estadual, que serão aplicados por meio de medidas compensatórias de recuperação
florestal e investimentos em ações já desenvolvidas pelo programa Rio Rural a
partir de 2014.
Ascom – Projeto
GEF-Mata Atlântica/RJ
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