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20/06/2019

OPERAÇÃO RUBI PODERÁ CHEGAR EM PREFEITURAS DO ESTADO DO RIO


Com delação de empresário envolvido em esquema de corrupção em municípios do Espírito Santo, MP poderá ampliar investigações

Responsável pela prisão da Prefeita de Presidente Kennedy (ES), Amanda Quinta (PSDB), a Operação Rubi poderá ter desdobramentos em outras cidades, incluindo municípios do Estado do Rio de Janeiro.

Deflagrada em maio deste ano pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), a operação desmantelou um esquema de corrupção nas cidades de Kennedy, Jaguaré, Piúma e Marataízes.

O esquema envolvia fraudes em licitações e pagamentos de propina na administração pública.
 
     Empresário Marcelo Marcondes Soares | Foto: Reprodução

Preso em flagrante quando chegou a casa da prefeita de Kennedy com propina de R$ 33 mil, o empresário Marcelo Marcondes assinou acordo de delação premiada, o que lhe garantiu prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Ele estava cumprindo prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Viana. O alvará de soltura foi expedido pela 2ª Vara Criminal de Vitória.

O empresário vive no Rio de Janeiro. Consta que ele também atuou na limpeza urbana em algumas cidades do Estado fluminense. Entre esses municípios, estaria Conceição de Macabu, no Norte Fluminense, com contrato de R$ 100 mil/mês.

O empresário é considerado peça chave para ampliar o raio de investigação iniciado no Sul do Espírito Santo. Caso haja evidência de que o esquema de corrupção foi além das fronteiras do Espírito Santo, o MP-ES poderá pedir a cooperação das autoridades do Rio de Janeiro.

ENTENDA A OPERAÇÃO RUBI

Segundo as investigações, no dia 8 de maio, o empresário Marcelo Marcondes Soares foi flagrado levando uma mochila com a quantia de R$ 33 mil até a casa da prefeita afastada de Presidente Kennedy, Amanda Quinta e do ex-secretário de Desenvolvimento da cidade, José Augusto de Paiva. Os dois vivem uma união estável.

O esquema de corrupção acontecia nas outras três cidades do Espírito Santo com o mesmo modus operandi.

Outras pessoas ligadas à empresa Limpeza Urbana, que pertence ao empresário, assim como agentes públicos denunciados, continuam presas preventivamente.

Entre essas pessoas, está o motorista de Marcondes. Formalmente ele era sócio da firma, mas, na prática, segundo o MP, atuava apenas laranja” do negócio. Também estão presos a prefeita Amanda Quinta e o marido José Augusto.

FONTE: PORTAL VIU

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