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05/09/2019

POR ACÚMULO ILEGAL DE CARGOS, VEREADOR DE ITAPEMIRIM-ES PERDE MANDATO


O presidente da Câmara de Vereadores de Itapemirim, Mariel Delfino Amaro (PCdoB), extinguiu o mandato do vereador Waldemir Pereira Gama, o Bill do SAAE (PRP), na última terça-feira (3), após uma denúncia protocolada na Casa de Leis, em agosto deste ano, por Carlos Alberto Esperidion, morador do município.

Bill é aliado do ex-prefeito do município, Luciano Paiva, condenado pela Justiça por improbidade administrativa, e também apoiador do atual prefeito, Thiago Peçanha Lopes (PSDB).

A extinção do cargo voltou a esquentar o clima entre o Executivo e o Legislativo, que no mês passado cassou o mandato de Peçanha, decisão anulada pela Justiça.

Em nota divulgada na tarde desta quarta-feira (4), a Câmara afirma que a medida foi adotada com o parecer da Assessoria Jurídica, pelo qual foi  “plenamente comprovado que o vereador não se desincompatibilizou até a posse, estando caracterizada a ilegalidade”.

Segundo a acusação, o vereador acumula um cargo na Câmara, pelo qual recebe R$ 7,5 mil mensais, com o de auxiliar de saneamento no Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), ganhando mais R$ 5,4 mil.

O denunciante afirma que há incompatibilidade no acúmulo das funções, já que Bill não cumpre sua jornada de trabalho integralmente, devido a suas obrigações como vereador e viagens para cursos fora do município, “recebendo diárias pagas com dinheiro público”.

Carlos Alberto enumera viagens feitas pelo vereador entre 2017 e 2019 pelo mandato, com informações sobre as diárias recebidas, e ainda as faltas em decorrência das sessões da Câmara. A denúncia foi lida na sessão ordinária de 13 de agosto.

“Em uma dessas viagens, nos dias 2 e 3 de fevereiro de 2017, o vereador recebeu R$ 2 mil de diárias para ir a Belo Horizonte, onde foi homenageado com o título ‘Vereador Destaque’, concedido pelo Instituto Tiradentes. O mesmo que foi destaque no programa Fantástico, da Rede Globo, por vender um diploma de ‘Gestor Nota 10’. A denuncia salienta, ainda, que o instituto é investigado judicialmente.

Com informações, Caderno Político

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