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29/01/2020

AUMENTA O NÚMERO DE DESALOJADOS NAS REGIÕES NORTE E NOROESTE DO RIO CINCO DIAS APÓS FORTES CHUVAS

          Cheia do rio Muriaé causou enchente em Itaperuna Foto: Gabriel Monteiro / Agência O Globo

Além de desalojar 12.712 moradores, enchentes causaram duas mortes e deixaram 793 pessoas desabrigadas

RIO — Cinco dias após as fortes chuvas que atingiram as regiões Norte e Noroeste do Rio de Janeiro, ainda há 12.712 pessoas desalojadas e outras 793 em abrigos. Houve aumento no número de afetados em três cidades, em comparação com o balanço feito na segunda-feira.

No município de Porciúncula, que teve 85% do território alagado, segundo a prefeitura, o número de desalojados passou de 3.500 para 4.500. No município de Itaperuna, houve aumento de desabrigados, de 75 para 113. Já Campos, onde até ontem havia 18 desalojados, registra nesta tarde 18 desabrigados e 84 desalojados. O número de municípios que concentram as ocorrências diminuiu de 14 para 11. Não há mais registro de desalojados ou desabrigados em São João da Barra, Cambuci e São José de Ubá. Os dados são da Coordenadoria Regional de Defesa Civil Norte (Redec).

Até o momento, foram confirmadas duas mortes decorrentes das enchentes. O corpo do jovem Taciano dos Reis Gama, de 19, morador de Itaperuna, foi encontrado na segunda-feira por uma equipe do Corpo de Bombeiros. Ele havia pulado no rio Muriaé no sábado e foi levado pela enxurrada. A outra vítima foi o músico Anderson Titolei, que vivia em Porciúncula. Ele foi encontrado morto no sábado e sepultado no domingo no cemitério municipal.

Segundo a Defesa Civil, os níveis dos rios Pomba, Muriaé, Carangola e Itabapoana tiveram redução, mas ainda há um alerta para a situação dos leitos em Italva, Cardoso Moreira e Bom Jesus do Itabapoana. Em Itaperuna, onde os moradores foram afetados pela cheia do rio Muriaé, o cenário era de destruição nesta terça. O hospital São José do Avaí, um dos maiores da região, só manteve o atendimento porque possui um bote. Os maqueiros transportaram pacientes e até um caixão e familiares de um paciente morto por mais de 100 metros.

A Defesa Civil informou que segue monitorando as condições metereológicas das regiões, e por meio de nota esclareceu que 50 agentes estão nos municípios afetados auxiliando as prefeituras e realizando a distribuição de água e material de ajuda humanitária para desalojados e desabrigados. A Marinha também disponibilizou uma aeronave, embarcações, retroescavadeira e veículos para apoio na distribuição de insumos. Já o Corpo de Bombeiros mobilizou equipamentos e 100 militares para atuar nos locais afetados.

O Governo do Estado está arrecadando donativos para as vítimas das chuvas. Itens como água mineral, alimentos não perecíveis, material de higiene, roupas, roupas de cama, toalhas, colchonetes e materiais de limpeza podem ser doados em vários pontos da capital e do interior. Confira os locais que estão recebendo as doações.

O Globo

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