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15/01/2020

CRISE NA SAÚDE SE AGRAVA; DÍVIDA DE R$ 27 MILHÕES DA PREFEITURA DE CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ EM DOIS HOSPITAIS


A crise financeira dos hospitais filantrópicos da rede contratualizada da Prefeitura de Campos se arrasta por anos e causa reflexos negativos nos funcionários e pacientes, como por exemplo, no caso do Hospital Plantadores de Cana, que amarga uma dívida que chega aos R$ 16 milhões (R$ 6 milhões do governo anterior e mais R$ 10 milhões do governo atual). No Hospital Beneficência Portuguesa a crise não é diferente.

O montante da dívida da prefeitura para com a unidade chega a R$ 11 milhões e 500 mil (R$ 5 milhões e 500 mil do governo anterior e R$ 6 milhões e 400 mil do governo atual). Além destes, a Santa Casa de Misericórdia de Campos e o Hospital Escola Álvaro Alvim também sofrem com o mesmo problema, ou seja, falta de repasse municipal regular.
  
No ano passado o Hospital Plantadores de Cana chegou a interromper os serviços no setor de pediatria por conta da crise financeira. Denúncias também de falta de medicamentos e salários atrasados eram e continuam sendo constantes. No final do ano passado, o diretor do Plantadores de Cana, Frederico Paes, também presidente do Sindicato dos Hospitais, afirmou em entrevista: “A situação hoje é bastante grave. E da gravidade para o caos é muito perto. E quando a gente fala em caos, é morrer gente sem assistência”, concluiu.
  
O presidente da Beneficência Portuguesa, Renato Faria, diz que a situação só piora e a unidade, por falta regular de repasse municipal, deve aos funcionários 70% do salário de novembro, além de dezembro e mais o 13º salário, entre outros problemas acarretados. “A chefe da UTI neonatal, por exemplo, está fazendo três plantões por falta de médico. Mas sem receber, a situação se complica. Como fica a situação?”, questiona o presidente.
  
Outro problema dos hospitais contratualizados para com o governo é em relação ao cronograma de pagamentos, para que estes tenham condições de negociar com fornecedores e funcionários. Os diretores das unidades continuam pregando o diálogo com o poder público para se chegar a um consenso, o que, segundo eles, não há.

FONTE:CAMPOS 24 HORAS

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