Mesmo antes das inundações, a Defesa Civil de Italva já
estava em atenção devido ao aumento no volume do Rio Muriaé e a previsão de
chuva em toda a região. A inundação chegou e rapidamente a Prefeita Margareth
Soares instalou um Gabinete de Crise para envolver todas as equipes do Governo
Municipal no atendimento aos afetados pela enchente e pela chuva, que caiu
torrencialmente durante dois dias na cidade.
Uma força tarefa envolvendo servidores de todas as
secretarias foi criada e os trabalhos correram 24 horas, mesmo aos finais de
semana. Primeiro foi feita a retirada das famílias e seus pertences. Algumas
foram instaladas em colégios do município onde receberam abrigo, água,
alimentos e assistência psicológica. Quem precisou fazer mudança ou levantar
móveis teve o auxílio de servidores do município. Durante o período de cheia,
uma equipe comandada pela Secretaria Municipal de Assistência manteve as famílias
atingidas assistidas em suas necessidades básicas.
Na Defesa Civil o atendimento funcionou 24 horas e toda a
demanda solicitada foi gradativamente atendida. Devido a falta de água nas
torneiras após um problema na Cedae, a prefeitura disponibilizou carros pipas
para abastecer as caixas d´água dos cidadãos, em um trabalho que amenizou o
problema até a normalização do abastecimento da rede. A Secretaria de
Agricultura e Estradas Vicinais colocou máquinas para consertar diversas vias
que foram destruídas pela chuva e abrir caminhos para que o morador do campo e
o produtor rural possam passar normalmente e sem perigos.
Um sistema de comunicação foi montado e manteve a população
informada todo o tempo nas redes sociais e através de propaganda volante, passando
a situação do nível do rio e previsões de chuva entre outras informações
pertinentes. Com recursos próprios, a prefeitura adquiriu colchões, kits de
limpeza, cestas básicas, quentinhas entre outros materiais e de forma
controlada e registrada vêm entregando aos prejudicados pela enchente. Com a
descida da água, servidores começaram a retirada da lama e a limpeza das ruas
mais atingidas. Parcerias foram feitas e a cidade começou a receber ajuda
externa e foram enviadas garrafas de água mineral e colchonetes. Também houve
doação de roupa de cama e fraldas descartáveis.
A Prefeita decretou Estado de Emergência que já foi
homologado pela União, após apresentação de relatório detalhado de todos os
transtornos e estragos causados pelas chuvas e pelo transbordamento do rio. O
início das aulas na rede municipal foi adiado e o carnaval cancelado. A Guarda
Municipal também atuou direto controlando o trânsito no centro e bloqueando
ruas alagadas.
672 famílias foram atingidas, totalizando 2688 pessoas,
somando desabrigados, desalojados e ilhados. 142 famílias ficaram desalojadas
em uma total de 579 pessoas que foram pra casa de amigos ou parentes. Já 19
famílias que ficaram desabrigadas foram para os abrigos da escola Glycério
Salles, Ibamita, Assembleia de Deus, Creche anexa a Escola Usina de São Pedro e
Clube de São Pedro em São Pedro Paraíso, todos com assistência direta da
prefeitura.
Segundo a Prefeita Margareth Soares, o município continua em
Estado de Atenção e continuará com o gabinete de crise ativo até que todos os
problemas sejam sanados e a cidade volte a sua normalidade total. “Quero
agradecer imensamente todos os servidores que foram incansáveis durante esta
enchente, merecem todo o nosso reconhecimento. Funcionários valorizados e
satisfeitos trabalham com afinco e mais atenção em um momento como esse e fico
feliz que conseguimos amenizar os problemas causados pelas cheias do rio”,
disse Margareth.
A atuação dos funcionários da prefeitura foi inclusive
elogiada pela maioria dos vereadores na sessão de abertura do ano de 2020 após
o recesso parlamentar. É sabido que leva um tempo para que tudo seja colocado
em seus devidos lugares, mas já é certo que o pior já passou.
FONTE DECOM/PMI
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