Há muito que
Atafona clama por socorro para estancar o contínuo processo de destruição com
as águas do mar que avançam sobre as casas na região praiana. Diante da inércia
das autoridades de São João da Barra, a SOS Atafona, entidade que luta pela
preservação ambiental do balneário, decidiu ingressar com uma ação civil
pública contra o poder público por conta dos enormes prejuízos econômicos,
sociais e ambientais derivados do processo erosão da foz do Rio Paraíba do
Sul.
Na ação,
peticionada no foro federal de Campos, direcionada à União, ao Estado do Rio,
ao Ibama, a ANA (Agência Nacional de Águas), e INEA (Instituto Estadual do
Ambiente), os advogados Geraldo Machado e Luiz Rocha assinalam que, “desde
década de 1950 a foz do rio que banha três estados bem sofrendo processo
erosivo que já custou muito mais de 500 casas de pescadores e veranistas, com
prejuízos de toda espécie”.
Os advogados
ainda destacam que “figura como objetivo do pedido da associação ser levada em
consideração o pleito de que Atafona seja considerada Patrimônio Cultural
Brasileiro, como também se pede que a prefeitura de São João da Barra seja
condenada a ressarcir em R$ 100 milhões aos carentes que ficaram desalojados”.
Os objetivos
da ação visam “devolver à praia de Atafona o mínimo de segurança e
tranquilidade para aqueles que vivem especialmente a comunidade pesqueira e os
que ali vão ter, em busca de qualidade de vida, um clima ameno e mesmo as
especificações das qualidades de suas águas, como se propaga desde muito tempo
até mesmo em meios médicos/científicos”.
O documento
reforça ainda que “após isso, o rio começou seu declínio e, posteriormente, com
a construção de diversas outras usinas, as barragens são meio efetivo de perda
de força fluvial e consequente assoreamento”.
Fonte Campos
24 Horas
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