Pesquisadores sugeriram que as pessoas se exercitem mais e
aproveitem ao máximo a luz natural
Duas pesquisas publicadas no jornal Current Biology apontaram
que as pessoas nos Estados Unidos e na Europa estão dormindo mais por conta da
pandemia do novo coronavírus.
O primeiro estudo constatou que universitários ficavam
acordados até mais tarde e dormiam mais. Outro descobriu que alguns europeus
ficavam na cama cerca de 25 minutos a mais, em média, desde a pandemia.
Kenneth Wright e colegas do departamento de Fisiologia
Integrativa da Universidade do Colorado, em Boulder, compararam os horários de
sono de 139 estudantes universitários antes e durante a pandemia. Eles
descobriram que os alunos estavam gastando uma média de 30 minutos a mais
dormindo durante a semana e cerca de 24 minutos nos finais de semana.
Além disso, mais estudantes estavam dormindo sete ou mais
horas recomendadas por noite. Nos dias úteis, esse número passou de 84% para
92%. Os alunos também estavam indo dormir cerca de 50 minutos mais tarde, em
média, durante a semana e 24 minutos nos finais de semana.
O segundo estudo, realizado por Christine Blume no Centro de
Cronobiologia da Universidade da Basileia, na Suíça, também descobriu que as
pessoas dormiam mais. Nesse caso, os participantes que estavam sediados na
Áustria, Alemanha e Suíça estavam dormindo, em média, mais 13 minutos por
noite.
Blume sugere que as pessoas estavam trabalhando em casa e
eram capazes de realizar mais trabalhos durante o dia, deixando mais tempo para
dormir. Porém, Blume e seus coautores descobriram que seus entrevistados tiveram
uma diminuição na qualidade do sono. Para ajudar a combater isso, os
pesquisadores sugeriram que as pessoas se exercitem mais e aproveitem ao máximo
a luz natural.
Fonte: UOL
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