O Brasil perdeu 1.198.363 de postos de trabalho com carteira
assinada no primeiro semestre do ano. O resultado é o saldo, ou seja, a
diferença entre 6.718.276 contratações e 7.916.639 demissões. Os dados são do
Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e foram divulgados hoje
pelo Ministério da Economia. Apenas no mês de junho, foram fechadas 10.984
vagas formais. No período, foram registradas 895.460 contratações e 906.444
demissões. O mercado de trabalho foi fortemente afetado pela pandemia do
coronavírus, que provocou o fechamento de diversas atividades econômicas no
país.
Apesar das demissões superaram as contrações, o saldo em
junho foi melhor do que o registrado nos três meses anteriores já impactados
pela pandemia: maio: 350.303 vagas fechadas abril: 918.286 vagas fechadas
março: 259.917 vagas fechadas O total de pessoas que estavam empregadas com
carteira assinada em junho somou 37.611.260, o que representa uma variação de
-0,03% em relação ao mês anterior.
Serviços e comércio puxam demissões Em junho, três dos cinco
grupos de atividade econômica analisados pelo Caged tiveram queda. Veja a segui
o desempenho de cada setor: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e
aquicultura: 36.836 novos postos Construção civil: 17.270 novos postos
Indústria: 3.545 vagas fechadas Comércio (inclui reparação de veículos
automotores e motocicletas): 16.646 vagas fechadas Serviços: 44.891 vagas
fechadas
Sudeste lidera fechamento de vagas no país Na análise por
regiões do país, o Sudeste teve o pior desempenho, enquanto o Centro-Oeste teve
o melhor saldo: Centro-Oeste: 10.010 novos postos Norte: 6.547 novos postos
Sul: 1.699 novos postos Nordeste: 1.341 vagas fechadas Sudeste: 28.521 vagas
fechadas
FONTE:EXPRESSO CAMPISTA
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