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25/08/2020

GÁS NATURAL TEM EXPECTATIVA DE GERAR CERCA DE 3 MIL EMPREGOS EM CAMPOS DOS GOYTACAZES-RJ E REGIÃO

Gás da Bacia de Campos será processado nas usinas termelétricas da Gás Natural do Porto do Açu

A região Norte Fluminense tem expectativa de geração de milhares de empregos nos próximos anos, com o projeto que trata do novo marco legal do gás natural que vai modernizar o setor, tornando mais competitivo com aumento de empregos e redução de preços. A proposta teve urgência aprovada no final de julho e aguarda inclusão na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados, onde vai receber um texto final. O gás natural produzido na Bacia de Campos será processado nas usinas termelétricas da GNA (Gás Natural do Açu), no Porto do Açu, em São João da Barra. As obras do complexo de gás natural que está sendo construído no Açu vão gerar cerca de 3 mil empregos

O projeto da GNA representa investimentos da ordem de R$ 8,5 bilhões nas usinas, com mais de 3 GW de capacidade no total, e no terminal de GNL. O complexo de gás e energia está sendo construído no Porto do Açu, no Rio de Janeiro (RJ).

“A chegada da FSRU BW MAGNA é um dos grandes marcos do projeto da GNA. Quando em operação, nosso parque termelétrico será capaz de produzir energia equivalente a 17% da geração térmica a gás natural do Brasil, contribuindo para a segurança do Sistema Integrado Nacional”, afirmou Bernardo Perseke, Diretor- Presidente da GNA, em nota.

As usinas termoelétricas foram negociadas em leilões de energia nova promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A primeira, UTE GNA I, tem previsão de início de operação comercial em 2021. As duas usinas serão conectadas ao terminal flutuante de GNL.

Aporte de investimentos do exterior chegam ao Açu. Recentemente, a GNA fechou um acordo com a State Power Investment Corporation da China (SPIC) fechou um acordo para a aquisição der 33% de participação nas usinas termoelétricas GNA I e GNA II, com 3 GW de capacidade e integradas ao terminal de GNL do Porto do Açu (RJ).

— Acordo fechado por meio da subsidiária SPIC Brasil prevê entrada nas próximas usinas do complexo de gás e energia (GNA III e GNA IV), que têm outros 3,4 GW de capacidade. O projeto prevê a utilização de GNL e gás nacional no hub de gás do Açu. O fechamento da operação é previsto para o último trimestre de 2020. Acordo firmado com a Prumo, controlada pela EIG Global Energy Partners, BP e Siemens, sócias na GNA.

O relator do novo marco legal do gás natural (PL 6407/13), deputado Laercio Oliveira (PP-SE), ressalta que o projeto vai promover o desenvolvimento do setor. "É um avanço extraordinário, porque vai trazer investimentos ao nosso país da ordem de R$ 60 bilhões; vai gerar mais de 4 milhões de empregos nos próximos cinco anos; e vai modernizar e melhorar a indústria, porque a maioria das indústrias brasileiras consome o gás na composição dos seus insumos", declarou.

"Temos o gás mais caro do mundo. Modernizando o setor no nosso país, teremos um gás competitivo. Sabe qual a consequência disso? Produtos mais baratos”, destacou.
  
Oliveira divulgou seu parecer preliminar para consulta dos parlamentares. Ele recomenda a aprovação do texto elaborado pelo deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), que foi aprovado na Comissão de Minas e Energia em outubro do ano passado.

COMPETIÇÃO - A proposta incentiva a participação de empresas privadas no mercado de gás e, portanto, reduz o poder da Petrobras, que atualmente domina o mercado com companhias distribuidoras estaduais.

A principal mudança é na exploração dos dutos de distribuição de gás no Brasil, que passaria a ser contratada por empresas com sede no País não mais por concessão, mas no modelo de autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Atualmente, as empresas precisam vencer um leilão da agência.

O texto também prevê que as empresas de transporte de gás atuem com independência, sem participar de outras atividades do setor, como exploração, importação ou comercialização de gás natural; e que os gasodutos possam ser usados por todos os carregadores, mediante contrato, sem discriminação.
Os carregadores são os agentes que contratam o serviço de transporte de gás natural.

PETRÓLEO - Independente do gás, o petróleo também é outra energia produzida na região que movimenta os negócios no porto sanjoanense, o maior da América Latina.  A Açu Petróleo assinou aditivo ao contrato com a Petrobras que prevê dobrar o volume de óleo movimentado no terminal privado do Porto do Açu pela petroleira: em vez dos 48 milhões de barris previstos inicialmente, a estatal brasileira poderá escoar até 100 milhões de barris, mantendo o prazo do acordo inicial com validade até março de 2021.

Ao todo, 25% do petróleo exportado pelo Brasil é movimentado pelo Terminal do Porto do Açu, que já opera para as principais empresas do setor que atuam no país, como Shell, Petrogal, Total, Equinor e Repsol, além da Petrobras. (Leia mais abaixo)

Desde sua inauguração, em 2016, a Açu Petróleo realizou mais de 170 operações de transbordo, o que representa cerca de 170 milhões de barris movimentados. O número de operações quase dobra ano a ano. Em 2019, a empresa atingiu o marco de maior movimentação já realizada em 12 meses, desde o início de suas operações: 72 milhões de barris escoados.

LOGÍSTICA - No Açu se encontra grande parte da logística da Petrobras para manter as operações de produção da Bacia de Campos. Em uma dimensão offshore que atinge os extremos das Bacias do Espírito Santo e de Santos, os dois terminais dividem as tarefas de abastecer as mais de 50 unidades em operação na principal área de produção de petróleo do país, além de garantir todo o suporte técnico e de segurança para as atividades que dão a sustentabilidade das cidades do Norte Fluminense. 

Em quatro berços do Porto do Açu, a Petrobras opera as cargas gerais, que incluem material, equipamentos e rancho (alimentos) que abastecem as unidades em operação nos campos de produção da estatal.

 FONTE:CAMPOS 24 HS

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