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10/09/2020

CRIVELLA É ALVO DE OPERAÇÃO CONTRA ESQUEMA DE CORRUPÇÃO NA PREFEITURA DO RIO

 

Agentes cumprem mandados na sede administrativa da prefeitura - Aline Cavalcante / Agência O DIA


Rio - A Polícia Civil e o Ministério Público estadual (MPRJ) fazem, desde o início da manhã desta quinta-feira, uma operação contra irregularidades em contratos firmados com a Prefeitura do Rio. São 22 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em endereços ligados ao prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), servidores, empresários e à administração municipal.

 

Os mandados foram autorizados pelo 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). Dentre os endereços alvos, estão a residência de Crivella, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o Palácio da Cidade, residencial oficial da prefeitura, em Botafogo, na Zona Sul, e o Centro Administrativo São Sebastião, sede do Executivo Municipal, no Centro.

 

Os agentes também estão em endereços residenciais e funcionais de agentes públicos municipais e empresários em Jacarepaguá, Flamengo, Tijuca, Itaipava, na Região Serrana, e em Nilópolis, na Baixada Fluminense.

 

Dentre os alvos dos mandados estão:

 

. Marcelo Crivella: prefeito

 

. Eduardo Lopes: secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento no governo Witzel; ex-ministro da Pesca na gestão de Dilma Roussef; e suplente de Crivella no Senado

 

. Mauro Macedo: ex-tesoureiro de antigas campanhas de Crivella para o Senado (2004) e para a prefeitura (2014)

 

. Rafael Alves: empresário, irmão do ex-presidente da Riotur Marcelo Alves

 

Apesar de ser alvo da operação, o prefeito cumpre normalmente sua agenda na manhã de hoje.

 

OPERAÇÃO HADES

 

A ação é um desdobramento da Operação Hades, deflagrada no dia 10 de março deste ano, que investiga a existência de uma possível organização criminosa e esquema de corrupção na prefeitura. Na ocasião, foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão na sede da Riotur, na Cidade da Música, na Barra; Jacarepaguá; Copacabana; e em Angra dos Reis, na Região da Costa Verde.

 

Dentre outros locais, os agentes estiveram em endereços ligados ao então presidente da Riotur, Marcelo Alves, na Barra, e Rafael Alves.

 

A ação de hoje é feita pelo Subprocuradoria-Geral de Assuntos Criminais (Subcriminal) e do Grupo de Atribuição Originária Criminal da Procuradoria-Geral de Justiça (Gaocrim) do Ministério Público e da Coordenadoria de Investigações de Agentes com Foro da Polícia Civil.

 

FONTE:O DIA


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