Uma das Casas de Leis do Sul do Espírito Santo terá pela
primeira vez, entre os nove vereadores eleitos, uma travesti representando a
sociedade. A biomédica Lari Bortolote Marcon, 25 anos, foi a primeira mulher
trans escolhida para representar a população de Rio Novo do Sul.
A jovem, que é do partido Republicanos, concorreu pela
primeira vez a um cargo político e foi o sétimo nome eleito com 266 votos.
Nascida em Rio Novo, Lari Camponesa como é conhecida, por
também ser pecuarista, pretende priorizar em seu mandato a saúde, os jovens, a
classe LGBT, mas sua principal bandeira será o homem do campo.
“A população da zona rural está abandonada. Falta saúde,
lazer, muita coisa. Estou indignada com todo esse descaso, sou moradora da zona
rural, conheço as dificuldades do interior. Terei voz ativa na Câmara Municipal
e vou lutar por nossos direitos. Rio Novo tem tudo para dar certo, mas vai
mandato, vem mandato e ninguém faz nada nessa cidade. As coisas vão mudar, vou
fiscalizar e estarei sempre pronta para a sociedade”.
Ainda segundo a parlamentar eleita, ela pretende levar demandas
dos jovens ao Executivo, e criar projetos que unifiquem esporte e lazer. “Hoje,
os jovens da cidade não têm nada para fazer aqui, não há incentivo. Pretendo
ter um bom relacionamento com a Prefeitura e juntos melhorar a qualidade de
vida dos nossos jovens e moradores”, finalizou.
O novo prefeito, Nei Castelari (PP), foi eleito com 46,38%. O
vereadores escolhidos para os próximos quatro anos são: Marquinhos (PSDB),
Galão (PSDB), Jocelino (Pros), Leandro Barros (Pros), Rodopho Diirr (Pros),
Joaci (DEM), Lari Camponesa (Republicanos), Hélio Scheidegger (PP) e Márcia
Bortoloti (PP).
FONTE:AQUI NOTICIAS
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