Pelo que está na denúncia a Prefeitura ia comprar os aparelhos de uma firma e recebê-los de outra
Escolhida sem licitação para fornecer 20 ventiladores
pulmonares à Prefeitura de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, a empresa
Carbex Comércio Internacional – sediada em Vitória, no Espírito Santo -, iria
receber cerca de R$ 1,2 milhão dos cofres municipais, mas os equipamentos
seriam entregues por uma firma de Araraquara, no interior de São Paulo. Pelo
menos é o que aponta noticia crime encaminhada ao Ministério Público Federal e
Polícia Federal pelo cidadão Nelson da Costa Durão, que depois de apurar por
sua própria conta a suposta falta de condições da Carbex em cumprir o contrato,
denunciou os fatos em suas redes sociais, levando a Prefeitura a cancelar a
compra.
Na notícia crime Nelson cita ainda que achou estranho a
abertura de uma dispensa de licitação para compra de 20 aparelhos, quando,
segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde não teria usado a totalidade dos
equipamentos que teria recebido de graça.
A denúncia refere-se a Dispensa de Licitação 059/2020,
homologada no dia 13 de maio – com valor global de R$ 1,198 milhão – em favor
da Carbex. A compra foi revogada no dia 28 do mesmo mês, com a Prefeitura
alegando que a cancelou a compra porque a empresa contratada tinha exigido
pagamento adiantado para fazer a entrega.
Via Araquara – Na representação Nelson pontua que foi buscar
informações sobre a Carbex e constatou que a empresa foi aberta em agosto de
2019 e está registrada nos nomes de Aline Eugenia Adrian Thomazini e Alexandre
Frizziero Toscano Lima Oliveira, que aparecem como donos de negócios bem
menores e de ramos muito diferentes do mercado de equipamentos médicos
hospitalares.
Segundo ele, depois de fazer contatos com os que aparecem com
os que constam como donos da contratada, recebeu uma ligação de uma pessoa que
se identificou como Erica e se apresentou como representante comercial da
Carbex, o que o levou a questionar Alexandre sobre o vínculo de Erica com a
firma dele, ouvindo a informação de que ela, na verdade, trabalhava para uma
empresa de Ararquara, firma que teria ficado responsável por fornecer os
ventiladores pulmonares comprados pela Prefeitura de Teresópolis.
Ainda de acordo com o denunciante, em novo contato a tal
representante comercial disse a ele que só lhe daria mais informações depois de
falar com a subsecretária de Assessoramento Administrativo da Prefeitura de
Teresópolis, “que estava conduzindo a dispensa de licitação”.
FONTE:ELIZEU PIRES
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