CAGED – Como foi o 2020 em relação a postos de trabalho no Norte Fluminense
Um balanço do impacto nas vagas com
direitos trabalhistas (emprego formal) em Macaé e municípios da região,
causado pela pandemia do coronavírus, conforme dados do Cadastro de Empregados
e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia. A respeito do fechamento de
postos de trabalho, Macaé liderou na região em função da diminuição da
atividades da Petrobras. Foram eliminadas 8.252 vagas de trabalho formal.
O Caged
trouxe notícias menos ruins do que as habituais e aponta que Campos fechou
novembro de 2020 com saldo de apenas 29 vagas de emprego com carteira assinada.
No período, foram registradas 1.642 admissões contra 1.613 demissões. Mesmo com
todos os problemas provocados este ano pela pandemia, o município tem demonstrado
poder de recuperação em 2020. No acumulado dos últimos 11 meses, foi gerado um
saldo positivo de 382 vagas.
No balanço
regional, o emprego formal no Norte Fluminense retraiu em novembro com relação
em outubro. Foram gerados 154 novas vagas no último mês, contra 851 vagas
geradas em outubro. Macaé gerou 1.745 vagas, enquanto São João da barra e São
Francisco de Itabapoana eliminaram 936 vagas e 727 vagas consecutivamente.
No balanço
do acumulado de janeiro a novembro, a região eliminou 10.186 vagas de emprego,
com Macaé na liderança eliminando 8.252 vagas e São João da Barra eliminando
2.684 vagas no ano.
A construção
civil foi o setor que liderou o processo com 4.653 postos de trabalho
eliminados no ano. Foram 2.701 vagas em São João da Barra, 1.789 vagas em
Macaé, 157 vagas em Campos e 6 vagas em São Francisco de Itabapoana.
De acordo
com o levantamento do Caged, o setor de serviços eliminou 2.614 vagas, sendo
3.412 em Macaé e 79 vagas em São João da Barra. Campos gerou 859 novas vagas de
serviço no ano.
A eliminação de vagas de trabalho da atividade industrial ficou concentrada em Macaé com 2.532 vagas no ano. Já o comércio eliminou 1.117 vagas ano, sendo 595 vagas em Campos, 511 em Macaé.
No plano
estadual, do Rio de janeiro eliminou 133.754 vagas no ano, distribuídas 66,2%
no setor de serviços, 22,2% no comércio, 7,1% na indústria e 4,8% na construção
civil.
Segundo
ainda o Caged, o país criou 227.025 novas vagas nesse ano. A construção civil
criou 157.881 vagas, a indústria criou 137.483 vagas e a agropecuária criou
85.587 vagas. O setor de serviços eliminou 98.348 vagas e o comércio eliminou
53.835 vagas no ano.
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