Usina, que funcionará no Porto do Açu em Sao João da Barra, vai gerar energia suficiente para o suprimento de mais de 6 milhões de residências. Ao longo das obras, foram gerados 11 mil empregos
O Governo do Rio de Janeiro concedeu, nesta terça-feira
(22/12), licença de operação da primeira termelétrica do Porto do Açu, no Norte
Fluminense, a UTE GNA I. Operada pela GNA – Gás Natural Açu, que tem como
acionistas as empresas Prumo Logística, bp e Siemens, a usina, prevista para
operar comercialmente no primeiro semestre de 2021, possui capacidade instalada
de 1.338 MW, o equivalente ao suprimento de mais de 6 milhões de residências. O
encontro, que marcou a entrega do documento, aconteceu no Palácio Guanabara e
contou com a presença do governador em exercício Cláudio Castro e dos
secretários da Casa Civil, Nicola
Miccione, e do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago Pampolha; além de
representantes do INEA e da GNA. (leia mais abaixo)
- Respeitando todas as regras e com bases em decisões técnicas,
pedi agilidade nos processos de licenciamento, porque isso impacta na qualidade
de vida das pessoas. Apenas a construção dessa termelétrica gerou mais de 11
mil empregos, além de abrir as portas para que outros grupos entendam que o Rio
vai voltar a ser um local bom para investir – afirmou Claudio Castro,
governador em exercício.
A UTE GNA I é parte do maior Parque Termelétrico da América
Latina. O projeto inclui a implantação de duas usinas térmicas movidas a gás
natural (GNA I e GNA II) que, em conjunto, alcançarão 3 GW de capacidade
instalada. Juntas, as duas térmicas irão gerar energia suficiente para atender
cerca de 14 milhões de residências. Além
disso, o projeto compreende um Terminal de Regaseificação de GNL (Gás Natural
Liquefeito), de 21 milhões de metros cúbicos/dia. O investimento total é de
cerca de R$ 10 bilhões.
A localização estratégica do Porto do Açu possibilita ainda a criação de um hub de gás, elevando a capacidade de desenvolvimento econômico do Estado do Rio.
- Esse empreendimento destaca a importância de aliar
desenvolvimento econômico e sustentável. Um projeto que além da geração do
emprego e fomento à economia, irá garantir também segurança energética para
todo o país - explicou o secretário do Ambiente e Sustentabilidade, Thiago
Pampolha.
A licença
Para gerar menos impacto ambiental, a licença prevê que 100%
da operação da usina seja feita a partir da dessalinização de água do mar. Além
disso, estão em execução programas de monitoramento com o objetivo de
acompanhar as condições ambientais, como emissões atmosféricas e a qualidade do
ar e da fauna. Em relação à vegetação, já foi recuperada, como forma de
compensação, uma área de 4,47 hectares de restinga.
A GNA possui, ainda, licença ambiental para dobrar a
capacidade instalada do parque termelétrico, podendo chegar a 6,4 GW, o que
permitirá o desenvolvimento de projetos no futuro.
- Estamos muito felizes com a obtenção da licença de operação
do nosso primeiro projeto. Por conta da pandemia, as obras foram suspensas
quando tínhamos mais de 5 mil trabalhadores e conseguimos retomar com muita
responsabilidade, segurança e sem acidentes - o que é um marco para o setor.
Agradecemos todo o apoio do Governo, que entende a importância do nosso
empreendimento para o desenvolvimento econômico do Estado. E estamos ansiosos
para 2021, quando iniciaremos as obras da GNA II, que vai empregar também mais
de 5 mil pessoas - destacou Guilherme Pentea, diretor de Sustentabilidade da
GNA.
Campos 24 horas
Nenhum comentário:
Postar um comentário