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17/12/2020

PAÍS TEM RECORDE DIÁRIO E ULTRAPASSA 7 MILHÕES DE CASOS DE COVID-19

 

Em 24 horas, Brasil totalizou 936 mortes em decorrência de coronavírus

 

O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, número recorde diário de casos de covid-19. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde, foram contabilizados 70.574 registros de ontem para hoje, o que levou o País a ultrapassar a marca de 7 milhões de infectados. O maior número diário de registros da doença até então tinha sido em 29 de julho, de 69.074, no pico da pandemia.

 

Em 24 horas, o país registrou 936 mortes em decorrência do novo coronavírus, elevando o total de óbitos pela doença para 183.735.


Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e o presidente Jair Bolsonaro divulgaram o plano nacional de imunização contra a Covid-19, que prevê detalhes da campanha de vacinação quando as vacinas forem aprovadas para uso no Brasil. De acordo com a pasta, "todos os estados serão tratados igualmente, com vacinas autorizadas e registradas".

 

Segundo o ministro Eduardo Pazuello, o plano ocorrerá em quatro fases: planejamento, logística ao lado do Ministério da Defesa, execução da vacina no nível municipal e, por último, monitoramento de todo o pessoal vacinado. "A gente quando tem noção do tamanho do programa nacional de vacinação, a gente percebe quanta desinformação corre a respeito da capacidade do Brasil em conduzir uma crise".


Ainda em resposta às críticas sobre o atraso na divulgação do plano, o ministro reforçou o tom confiante do discurso. "Pra quê essa ansiedade, essa angústia? nós somos referência em saúde na América Latina e estamos trabalhando", disse. Até o momento, oito vacinas passam por testes por negociações com o Brasil. De acordo com o plano, os principais critérios para a adesão de uma vacina na imunização nacional são segurança, eficácia e custo-benefício do imunizante.

 

Na apresentação oficial, o governo cita o consórcio Covax, a vacina AstraZeneca/Oxford, Pfizer, BioioiNTech, Moderna, Janssen e a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan no Brasil. Em outubro deste ano, a CoronaVac foi tema de desentendimentos entre o Ministério da Saúde - que sinalizou a compra do imunizante - e o presidente, que alegava uma "falta de confiabilidade da vacina".


O plano, previsto para iniciar cerca de cinco dias após o registro da primeira vacina no País, é considerado "provisório" pela pasta. No primeiro momento, devem ocorrer quatro fases para vacinar os grupos prioritários: idosos com mais de 75 anos, idosos institucionalizados com mais de 60 anos e indígenas fazem parte da primeira fase.

 

O governo prevê o período de 16 meses para a vacinação completa da população brasileira, seguindo critérios de prioridade. Postos de vacinação serão montados nas Unidades Básicas de Saúde e, segundo a pasta, os critérios de divisão e logística serão responsabilidade de cada município.

 

FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO

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