Em 24 horas, Brasil totalizou 936 mortes em decorrência de coronavírus
O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, número recorde
diário de casos de covid-19. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério
da Saúde, foram contabilizados 70.574 registros de ontem para hoje, o que levou
o País a ultrapassar a marca de 7 milhões de infectados. O maior número diário
de registros da doença até então tinha sido em 29 de julho, de 69.074, no pico
da pandemia.
Em 24 horas, o país registrou 936 mortes em decorrência do
novo coronavírus, elevando o total de óbitos pela doença para 183.735.
Nesta quarta-feira, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e
o presidente Jair Bolsonaro divulgaram o plano nacional de imunização contra a
Covid-19, que prevê detalhes da campanha de vacinação quando as vacinas forem
aprovadas para uso no Brasil. De acordo com a pasta, "todos os estados
serão tratados igualmente, com vacinas autorizadas e registradas".
Segundo o ministro Eduardo Pazuello, o plano ocorrerá em
quatro fases: planejamento, logística ao lado do Ministério da Defesa, execução
da vacina no nível municipal e, por último, monitoramento de todo o pessoal
vacinado. "A gente quando tem noção do tamanho do programa nacional de
vacinação, a gente percebe quanta desinformação corre a respeito da capacidade
do Brasil em conduzir uma crise".
Ainda em resposta às críticas sobre o atraso na divulgação do
plano, o ministro reforçou o tom confiante do discurso. "Pra quê essa
ansiedade, essa angústia? nós somos referência em saúde na América Latina e
estamos trabalhando", disse. Até o momento, oito vacinas passam por testes
por negociações com o Brasil. De acordo com o plano, os principais critérios
para a adesão de uma vacina na imunização nacional são segurança, eficácia e
custo-benefício do imunizante.
Na apresentação oficial, o governo cita o consórcio Covax, a
vacina AstraZeneca/Oxford, Pfizer, BioioiNTech, Moderna, Janssen e a CoronaVac,
desenvolvida pela chinesa Sinovac e produzida pelo Instituto Butantan no
Brasil. Em outubro deste ano, a CoronaVac foi tema de desentendimentos entre o
Ministério da Saúde - que sinalizou a compra do imunizante - e o presidente,
que alegava uma "falta de confiabilidade da vacina".
O plano, previsto para iniciar cerca de cinco dias após o
registro da primeira vacina no País, é considerado "provisório" pela
pasta. No primeiro momento, devem ocorrer quatro fases para vacinar os grupos
prioritários: idosos com mais de 75 anos, idosos institucionalizados com mais
de 60 anos e indígenas fazem parte da primeira fase.
O governo prevê o período de 16 meses para a vacinação
completa da população brasileira, seguindo critérios de prioridade. Postos de
vacinação serão montados nas Unidades Básicas de Saúde e, segundo a pasta, os
critérios de divisão e logística serão responsabilidade de cada município.
FONTE: ESTADÃO CONTEÚDO
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