Índice pode ser maior do que o verificado no País antes da covid-19. O aumento levaria o País ao pior patamar de pobreza desde 2012
Morador da rua Meu Destino, Anderson cogita dar a casa como
garantia, em um empréstimo, para comprar comida; Hudson voltou a morar com os
pais para enfrentar um câncer; Lucimar deixou o isolamento e vende máscaras na
rua para sustentar o filho. Com o fim do auxílio emergencial no ano passado, e
se nada for colocado no lugar para amparar os mais vulneráveis, até 3,4 milhões
de brasileiros a mais, como eles, podem cair na extrema pobreza - sobrevivendo
com menos de US$ 1,90 por dia (algo como R$ 10), a linha de corte definida pelo
Banco Mundial.
De acordo com uma pesquisa do especialista em política social
Vinícius Botelho, publicada pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação
Getulio Vargas (Ibre/FGV), com isso, a pobreza extrema neste ano pode ser maior
do que a verificada no País antes da covid-19.
Nesse cenário, o número total de pessoas na extrema pobreza
chegaria a 17,3 milhões em 2021, segundo os conceitos da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). O aumento levaria o País ao pior patamar de pobreza desde o
início da pesquisa, em 2012.
FONTE:ESTADÃO CONTEÚDO
Nenhum comentário:
Postar um comentário