O IV Concurso de Cafés Especiais do Estado do Rio de Janeiro entrou na reta decisiva. A final do concurso será realizada no dia 30 de janeiro e, entre os nove finalistas, oito são produtores do Noroeste Fluminense.
O evento é realizado pela Associação dos Cafeicultores do
Estado do Rio de Janeiro (Ascarj), com apoio da Secretaria de Estado de
Agricultura, da Emater-Rio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento e do Sebrae.
O café da região Noroeste é responsável por 80% da produção
do estado.
Os cafés que disputarão o título já foram depositados para a
avaliação do júri na Cooperativa de Café do Norte Fluminense (Coopercanol), em
Varre-Sai, cidade que, sozinha, produz 45% do café do estado.
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, o
objetivo do concurso é incentivar a produção de grãos especiais no estado. Com
qualidade superior, eles são selecionados e alcançam melhores preços no
mercado.
Representando Porciúncula, o produtor Ênio Geraldo Marqueline
Neles, foi o vencedor do Rio Coffee Nation em 2020.
“Este ano foi muito difícil, eu não sabia se ia ter concurso.
Porém, graças ao trabalho de parceiros como a Secretaria de Agricultura,
Emater-Rio, Sebrae e Ascarj, nós estamos realizando uma edição muito
competitiva”, disse Ênio.
A final do concurso será dia 30 de janeiro, com a divulgação
dos resultados e leilão virtual dos cafés finalistas, e poderá ser acompanhada
pelas redes sociais da Ascarj.
“A qualidade dos nossos cafés é destaque em todo país e já
vem ganhando espaço no exterior. Resultado do trabalho contínuo realizado pela
Emater e pela Pesagro em pesquisa e assistência técnica no campo. Além disso,
mantemos uma linha de financiamento, via Agrofundo, para fomentar a produção e
dar capacidade operacional aos produtores”, afirmou o secretário de
Agricultura, Marcelo Queiroz.
Extensionista rural da Emater-Rio, Gustavo Polido destacou
que, mesmo com as dificuldades enfrentadas no ano passado devido à pandemia, o
concurso teve um número expressivo de participantes, vindos de cidades
variadas, pois foi registrado aumento no número de municípios inscritos.
“Ações como esta, de mobilização dos produtores, têm
refletido em um aumento na produção de cafés especiais”, destacou Gustavo.
O produtor Fidélis José de Oliveira Rodolphi, que acompanhado
da esposa Alyne Chryslla possui três lotes de cafés na final do concurso, falou
da valorização dos cafeicultores promovida pelo concurso.
“O trabalho de excelência, que gera um café de altíssima
qualidade, ganha visibilidade. O Rio de Janeiro produz ótimos cafés, assim como
outras regiões do Brasil. Para nós já é um prêmio ter três lotes classificados
para a fase final”, afirmou Fidélis.
FONTE: G1
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