O Consórcio Intermunicipal do Norte e Noroeste Fluminense
(Cidennf) põe o agronegócio campista e fidelense na rota do capital
estrangeiro. Com auxílio da câmara técnica do Cidennf, uma parceria
público-privada aposta nas terras férteis da região para plantio de gengibre
destinado à exportação. A região conta com três pólos - dois em Campos e um em
São Fidélis - e a colheita teste será feita entre julho e agosto deste ano. A
meta é exportar, já em 2022, 800 toneladas de gengibre para uma empresa
brasileira com sede nos Estados Unidos.
O projeto, financiado pelo empresário Paulino Nóbrega, é
desenvolvido em uma área total de 15 mil m². Em Campos, os pólos se dividem em
Aleluia do Imbé, com 3 mil m² plantados; e em Itereré, 2 mil m². Já em São
Fidélis, foram plantados 10 mil m² de gengibre na região de Bela Joana. Segundo
o empresário, o investimento passou dos R$ 200 mil.
Segundo o secretário executivo do Cidennf, Vinícius Viana, o
projeto nasceu no final de 2019 e início de 2020 da necessidade de vender os
produtos. “O produtor, além de produzir, tem que conseguir vender e nisso
entrou em jogo nossa câmara técnica. Nós convidamos o Paulino, que já trabalha
com exportação de produtos agrícolas para a Europa, Estados Unidos e Canadá.
Assim, nós focamos na produção padrão exportação e montamos uma equipe técnica
para estudar como é feita a produção de Santa Leopoldina. A equipe técnica
buscou essa tecnologia de produção e nós do Cidennf fomentamos com a parte
técnica e viabilizamos a produção fazendo a ponte entre produtores locais e o
investidor”, disse.
O empresário Paulino Nóbrega contou que tem interesse em
transformar o projeto em um polo de produção na região: “Nós sempre tivemos uma
vontade muito grande de fomentar o agronegócio em Campos e região. Além disso,
já tínhamos algumas parcerias no Espírito Santo para a plantação de gengibre;
um produto desejado para os países que desejamos exportar. Na região que o
produto se desenvolver melhor, nós iremos ampliar para 100 mil m²”.
FONTE:FOLHA 1
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