Custo para o estado pode chegar a R$ 300 milhões
O governo do estado do Rio quer comprar 5 milhões de doses de
vacinas contra a covid-19. A autorização para a aquisição dos imunizantes foi
dada sábado (13) pelo governador em exercício, Cláudio Castro (foto),
permitindo o gasto de até R$ 300 milhões. O custo foi calculado com base no
valor médio das vacinas que estão no mercado. Conforme o governo do estado, o
valor total para a compra das vacinas será bancado pelo próprio executivo.
Até agora, não há definição sobre qual a vacina será comprada
e quando isso vai ocorrer. A intenção é escolher o imunizante que possa ser
entregue o mais rápido possível. O assunto está sendo avaliado pelo comitê
criado na sexta-feira (12) pelo governador em exercício para analisar a compra
de vacinas contra a covid-19. O grupo tem a coordenação das secretarias da Casa
Civil e de Saúde e conta ainda com prefeituras e integrantes de setores
econômicos do estado.
Compras pelos estados –
Na última quarta-feira (10), durante uma cerimônia no Palácio do
Planalto, o presidente Jair Bolsonaro assinou o Projeto de Lei (PL) 534/2021,
que autoriza estados, municípios e o setor privado a comprarem vacinas contra a
covid-19 com registro ou autorização temporária de uso no Brasil.
De acordo com o governo fluminense, os imunizantes que forem
adquiridos pelo estado serão incorporados ao Plano Nacional de Imunização
(PNI). “Esse movimento de compra tem sido uma busca minha e, por isso mesmo, o
estado apresentou ao Confaz [Conselho Nacional de Política Fazendária] a
proposta de isenção de ICMS na compra de vacinas, iniciativa que beneficia
todos os estados”, disse Castro, na sexta-feira.
Em postagens em redes sociais, Castro informou na noite de
ontem, que manteve contato durante toda a manhã de sábado com secretários,
prefeitos e governadores para tratar da compra de vacinas. “Vamos ter vacinas”,
destacou.
Castro disse ainda que o Rio permanece com o monitoramento da
evolução da covid-19 no estado. “Seguimos analisando de perto os números da
covid fornecidos pela Secretaria de Saúde, discutimos sobre as medidas
preventivas para enfrentar esse momento e sabemos que esta hora é de união. O
trabalho não pode parar!”, ressaltou.
Fonte: Agência Brasil
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