Um ano após o início da pandemia, seis a cada dez indústrias fluminenses ainda têm dificuldade para compra de insumos e matérias-primas nacionais e importados, ainda que pagando mais caro por eles. O dado é da Sondagem Industrial Especial: Fornecimento de Insumos e Matérias-primas no Estado, realizada pela Firjan em fevereiro deste ano. Em Campos, um dos vários setores afetados é o da Construção Civil, justamente um dos principais contratantes no início deste ano.
Historicamente, a Construção Civil é a mola propulsora da geração de empregos, o que se repetiu mesmo durante a pandemia. Em fevereiro, dados da plataforma Retratos Regionais da Firjan mostram Macaé e Campos entre os 10 maiores contratantes da Indústria e Construção em todo o Estado – respectivamente, em segundo e nono colocados. E a principal atividade foi justamente obra de atividade industrial.
Em relação a outubro de 2020, as dificuldades são menos intensas. No entanto, a expectativa de normalização é mais pessimista. No ano passado, a maior parte dos industriais fluminenses acreditava que a oferta seria regularizada até o segundo trimestre de 2021. Hoje, mais da metade acredita que a situação só estará normalizada a partir do terceiro trimestre.
A Firjan ressalta que a pesquisa foi realizada antes das novas medidas restritivas para conter o avanço do Coronavírus em diversos estados. Dessa forma, considera que a escassez de insumos e matérias-primas pode se agravar e ser um entrave para a recuperação da atividade industrial.
Ascom Firjan*
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