Foto mostra pessoas em pé em meio a lápides em cemitério de
Tijuana, no México, no dia 21 de maio de 2021. — Foto: Jorge Duenes/Reuters
Segundo dados da OMS, de todas as mortes na região, 44%
ocorreram no Brasil; o segundo país com mais mortes é o México, que tem 22% do
total.
A América Latina e o Caribe estão próximos de ultrapassar a marca de 1 milhão de mortes pela Covid-19, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). Até a manhã de sexta-feira (21), um total de 997.364 pessoas haviam morrido da doença nos países da região.
Considerados os dados da OMS, das mortes registradas na região, 44,3% do total de mortes da América Latina e do Caribe ocorreram no Brasil: 441.691 óbitos.
(O consórcio de veículos de imprensa, que atualiza os dados
junto às secretarias de Saúde do país, apontava um número ainda maior de mortes
no país até sexta: 446.527 mortes).
O segundo país com mais mortes pela doença entre os latino-americanos e caribenhos é o México: até sexta-feira (21), eram 220.850 vítimas fatais da doença em solo mexicano, segundo a OMS, o equivalente a 22,1% do total.
Em terceiro na região vem a Colômbia, com 82.743 mortes até a sexta-feira, 8,3% do total. Fechando os cinco países com mais mortes estão a Argentina, com 72.265 óbitos (7,2% do total), e o Peru, com 67.034 (6,7%), até a sexta-feira.
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Também na sexta, um relatório da OMS havia apontado que o
número real de mortes na pandemia pode ser até 3 vezes maior do que o
registrado.
"Esta pandemia está longe de terminar e está atingindo fortemente a América Latina, afetando nossa saúde, economias e sociedades inteiras. No entanto, apenas 3% de nossas populações foram vacinadas", declarou, em um comunicado de sexta-feira, a diretora da Opas, Carissa Etienne.
"A região é um epicentro do sofrimento da Covid-19.
Também deveria ser um epicentro para a vacinação", ressaltou.
No Brasil, apenas 9,65% da população já recebeu as duas doses de alguma das 3 vacinas contra a Covid aplicadas no país: CoronaVac, Pfizer ou Oxford/AstraZeneca.
Enquanto isso, nos Estados Unidos, 38,5% da população já havia sido completamente vacinada até a sexta-feira, segundo dados do CDC (Centro de Controle de Doenças) americano.
Na Europa, 16,5% da população com 18 anos ou mais também já está completamente vacinada, segundo dados do Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças atualizados até sábado (22). O percentual refere-se às populações de 30 países do continente: os 27 da União Europeia mais a Noruega, a Islândia e o Liechtenstein.
A Hungria é o país com o maior percentual da população completamente vacinada: 34,8%.
Doações
Também na sexta, durante a Cúpula Mundial de Saúde, a Pfizer/BioNTech, a Moderna e a Johnson se comprometeram a doar 1,3 bilhão de doses a países de baixa renda até o fim de 2021: 1 bilhão da Pfizer, 100 milhões da Moderna e 200 milhões da Johnson.
A União Europeia também anunciou que ofereceria 100 milhões de doses até o fim do ano e a França, 30 milhões por meio do mecanismo Covax, da OMS, para distribuir vacinas aos países pobres. A Itália prometeu 300 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão).
O Fundo Monetário Internacional (FMI) propôs um plano com um financiamento estimado em US$ 50 bilhões, com o objetivo de vacinar pelo menos 60% da população mundial até o primeiro semestre de 2022 e avançar para o fim da pandemia.
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