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13/10/2021

POBREZA EXTREMA ATINGE 15% DOS LARES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Norte Fluminense: Economia de cidades como Campos dos Goytacazes , com orçamento bilionário, continua perdendo dinamismo

 


São tempos de perplexidade, em escala planetária. Tá voando moeda para todo lado e faltando comida, gás domiciliar, gasolina, chips de memória, papel higiênico e inúmeras outras utilidades básicas. Já os ricaços escondem ganhos fabulosos em paraísos fiscais.

 

No Brasil, a imunização atingindo mais da metade da população brasileira permite vislumbrar uma paulatina reabertura dos pequenos negócios no setor de serviços, tanto para o final deste ano, quanto para o verão que se aproxima.

 

A melhora é lenta, mas firme. O consumo das famílias sente a alta carestia e o desemprego que segue elevado

 

As empresas industriais sofrem o impacto da escassez de suprimentos, ou com a crise hídrica o reflexo nos preços da energia elétrica, enquanto a alta das commodities dobra o preço do botijão de gás e dos combustíveis. Já os juros (em elevação) encarecem os financiamentos para compra da casa própria.

 

A volatilidade nos preços dos ativos causa comportamentos de precaução. Assim, a capacidade ociosa posterga investimentos.

 

Regionalmente, a recuperação de Macaé e Rio das Ostras se lastreia na nova cotação internacional do petróleo e os empregos no Porto do Açu chegam com a construção de uma nova unidade termelétrica.

 

O norte fluminense, que representa 8% do PIB estadual, vê sua capital (Campos dos Goytacazes) perder dinamismo. A capital do açúcar ainda não consegue encontrar seu novo papel estratégico nesse mundo pós-pandemia, apesar de possuir um orçamento municipal invejável.

 

Em contrapartida, a cidade maravilhosa gerando 1/3 do PIB estadual busca saídas na recuperação de seus serviços de alta complexidade, seu turismo e sua oferta de bens culturais. Novos personagens surgem.

 

A lição que fica é a necessidade urgente de combater, com vigor, a renda volátil das famílias com crianças e adolescentes mais pobres, ou seja, pensar programas sociais que retirem do horizonte a instabilidade de seus ganhos correntes.

 

A pobreza extrema já atinge quase quinze por cento dos lares na economia que gera 10% do PIB nacional.

 

Nas famílias mais vulneráveis fluminenses, apenas 20% possui ocupação com carteira assinada atualmente, contra 35% sem carteira assinada e igual percentual trabalhando por conta própria, ou empreendendo. 

 

Nesse quadro, apenas 1/3 contribui para o INSS, enquanto 30 por cento depende de programas de transferência de renda (nacional/estadual, ou municipal).

 

O elevado grau de vulnerabilidade pode ser aferido quando se nota que a renda do extrato de renda média/alta mensal é 10 vezes superior ao das famílias pobres.

 

Na mesma linha de raciocínio, a aposentadoria mensal é 4 vezes maior nas proles mais ricas.  Resumo da ópera: Voltamos aos tempos de viração na segunda economia do país.

 

FONTE:RANULFO VIDIGAL – PORTAL VIU

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