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28/10/2021

PREFEITURAS MONITORAM O RIO MURIAÉ APÓS ACIDENTE COM CARRETA QUE TRANSPORTAVA PRODUTO QUÍMICO

 

Foto: Reprodução/Internet.

 

Os municípios banhados pelo Rio Muriaé no Norte e Noroeste Fluminense estão fazendo o monitoramento da água, após uma carreta carregada com 32.420 kg de monoetilenoglicol, produto utilizado para produção de poliéster, anticoagulante e líquido de arrefecimento, na BR 356, próximo a Patrocino do Muriaé/MG.

 

A prefeitura de Itaperuna, informou por meio de nota, que as águas do Rio Muriaé não foram contaminadas com o produto Monoetileno Glicol. A Prefeitura informou ainda, que está monitorando a água através das Secretarias de Defesa Civil e do Ambiente, juntamente com a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais e Cedae. A Prefeitura também informou que a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes para o recolhimento do restante do produto feito pela empresa responsável da carga e que as ações preventivas e monitoramento continuarão o tempo que for necessário.

 

A Prefeitura de Italva informou que está monitorando a situação e que o município ainda não foi afetado pelo produto, mas que há previsão que o monoetileno glicol chegue às águas da cidade nesta quinta-feira (28).

 

A Prefeitura de Cardoso Moreira informou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Cedae fazem o monitoramento do rio. “Até o momento não há conformação de contaminação perto de Cardoso Moreira. De acordo com a Cedae, caso a contaminação chegue em nosso município, isso ocorrerá nesta quinta-feira (28) após às 12h. caso seja constatada a presença desse produto químico no rio Muriaé, o abastecimento será interrompido por até quatro dias, até que seja segura a reabertura do abastecimento”, disso o órgão em nota.

 

A concessionária Águas do Paraíba de Campos dos Goytacazes, informou para nossa Redação que monitora a situação e está em contato com o INEA, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e a Defesa Civil do município desde o ocorrido e, até o momento, não houve notificação de contaminação.

 

O INEA informou que com o impacto da batida, houve derramamento do produto na pista da via expressa e o mesmo acabou vazando para um riacho próximo, que é afluente do Rio Muriaé. “Cabe ressaltar que, embora o monoetileno glicol possa provocar reações adversas à saúde humana, o mesmo é biodegradável. Para conter o avanço do produto no corpo hídrico, a transportadora responsável pelo caminhão adotou as medidas emergenciais com operações de transbordo e remediação, a partir da instalação de diques de contenção para o produto. Os trabalhos ainda continuam e o Inea acompanha os procedimentos”.

 

FOLHA DE ITALVA

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