Foto: Reprodução/Internet.
Os
municípios banhados pelo Rio Muriaé no Norte e Noroeste Fluminense estão
fazendo o monitoramento da água, após uma carreta carregada com 32.420 kg de
monoetilenoglicol, produto utilizado para produção de poliéster, anticoagulante
e líquido de arrefecimento, na BR 356, próximo a Patrocino do Muriaé/MG.
A prefeitura
de Itaperuna, informou por meio de nota, que as águas do Rio Muriaé não foram
contaminadas com o produto Monoetileno Glicol. A Prefeitura informou ainda, que
está monitorando a água através das Secretarias de Defesa Civil e do Ambiente,
juntamente com a Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Corpo de Bombeiros
do Estado de Minas Gerais e Cedae. A Prefeitura também informou que a Polícia
Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros estiveram presentes para o
recolhimento do restante do produto feito pela empresa responsável da carga e
que as ações preventivas e monitoramento continuarão o tempo que for
necessário.
A Prefeitura
de Italva informou que está monitorando a situação e que o município ainda não
foi afetado pelo produto, mas que há previsão que o monoetileno glicol chegue
às águas da cidade nesta quinta-feira (28).
A Prefeitura
de Cardoso Moreira informou que o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Cedae
fazem o monitoramento do rio. “Até o momento não há conformação de contaminação
perto de Cardoso Moreira. De acordo com a Cedae, caso a contaminação chegue em
nosso município, isso ocorrerá nesta quinta-feira (28) após às 12h. caso seja
constatada a presença desse produto químico no rio Muriaé, o abastecimento será
interrompido por até quatro dias, até que seja segura a reabertura do
abastecimento”, disso o órgão em nota.
A
concessionária Águas do Paraíba de Campos dos Goytacazes, informou para nossa Redação
que monitora a situação e está em contato com o INEA, a Secretaria Municipal de
Meio Ambiente e a Defesa Civil do município desde o ocorrido e, até o momento,
não houve notificação de contaminação.
O INEA
informou que com o impacto da batida, houve derramamento do produto na pista da
via expressa e o mesmo acabou vazando para um riacho próximo, que é afluente do
Rio Muriaé. “Cabe ressaltar que, embora o monoetileno glicol possa provocar
reações adversas à saúde humana, o mesmo é biodegradável. Para conter o avanço
do produto no corpo hídrico, a transportadora responsável pelo caminhão adotou
as medidas emergenciais com operações de transbordo e remediação, a partir da
instalação de diques de contenção para o produto. Os trabalhos ainda continuam
e o Inea acompanha os procedimentos”.
FOLHA DE
ITALVA
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