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21/11/2021

ATHLETICO CHEGA AO SÉTIMO TÍTULO EM QUATRO TEMPORADAS E SE AGIGANTA COM BI DA SUL-AMERICANA; ANÁLISE

Furacão consolida alta competitividade desde 2018 e reforça "alma copeira" do time para colecionar títulos. "Um clube que devia ser mais falado. Um time gigante", diz Thiago Heleno

 

Por Rodrigo Saviani — Montevidéu, Uruguai

 

O Athletico se agiganta com a conquista da Copa Sul-Americana pela segunda vez em um intervalo de três anos. Mais do que isso: a taça levantada em Montevidéu após a vitória por 1 a 0 sobre o Bragantino consolida a alta competividade vivida pelo time desde 2018.

 

Nas últimas quatro temporadas, o Furacão soma sete títulos: as duas Sul-Americanas (2018 e 2021), uma Copa do Brasil (2019), a J. League/Conmebol (2019), além de três Paranaenses (2018, 2019 e 2020). E tem ainda a final da Copa do Brasil, contra o Atlético-MG, em dezembro, o que pode aumentar esse número de conquistas.

 

Além disso, o Rubro-Negro garantiu um lugar na fase de grupos da Libertadores 2022 e vai disputar a principal competição continental pela oitava vezes, sendo a quarta desde 2019.

 

– É um clube muito sério, que devia ser mais falado, respeitado. Um time gigante. Segredo é muito trabalho, humildade, não temos medo de enfrentar nenhuma equipe. O segredo é todos entenderem o projeto e remarem para a mesma direção – disse o capitão Thiago Heleno, em entrevista coletiva.


Para chegar à final em Montevidéu e ganhar a Sul-Americana 2021, o Athletico precisou se reinventar na competição. O Furacão começou de forma bem tímida na fase de grupos, com vitórias magras e sem convencer diante de adversários sem grande expressão continental – Aucas (Equador), Metropolitanos (Venezuela) e Melgar (Peru).

 

O Rubro-Negro ganhou corpo quando chegou o mata-mata. Aí apareceu a “alma copeira” que veio junto com essas conquistas recentes citadas anteriormente. Foi a partir das oitavas de final, contra times mais conhecidos e maiores, que o Athletico entrou de vez na competição. Passou com tranquilidade pelo América de Cali, teve que buscar uma virada incrível sobre a LDU (perdeu por 1 a 0 em Quito, saiu atrás na Baixada, mas virou e fez 4 a 2), e foi para a final após eliminar o Peñarol com duas vitórias convincentes.

 

A vaga na final, aliás, veio três semanas depois da demissão de António Oliveira e um dia antes do anúncio da contratação de Alberto Valentim como novo treinador.

 

Antes da decisão da Sul-Americana, o Athletico encarou um momento difícil no Brasileirão, com uma vitória em oito jogos. Bem neste momento, o Furacão superou o Flamengo e avançou para a final da Copa do Brasil.

 

Em Montevidéu, o Athletico foi preciso e organizado para encarar a finalíssima com o Bragantino. O gol da vitória saiu dos pés do sempre decisivo Nikão, ainda no primeiro tempo. Depois disso, o Furacão segurou a pressão que o Bragantino tentou impor e fez o torcedor comemorar o título.

 

Assim veio o bi da Sul-Americana. Algo que nenhum time brasileiro conseguiu neste competição que começou em 2002 e completou a 20ª edição. Feito que só os argentinos Indepediente e Boca Juniors conseguiram.

 

Mais uma conquista para um Athletico cada vez mais cascudo e copeiro. Um time que confirma a cada ano um lugar como protagonista do futebol brasileiro e que vai voando ainda mais alto na América do Sul.

 

FONTE:GE

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