Cortejados: Rogério Lisboa e Waguinho estão no topo da lista
Até então
patinho feio do estado do Rio de Janeiro, a Baixada Fluminense sacudiu a
poeira, extinguiu a lama com asfalto e se cacifou politicamente para chamar a
atenção dos que discriminavam os municípios da região, vistos até então apenas
como cidades dormitórios. Virou peso pesado e hoje tem dois prefeitos cotados
para comporem chapas com pelo menos três pré-candidatos ao governo estadual, um
assédio que vem se arrastando desde julho e deve aumentar bastante nos próximos
meses, com vistas a uma tomada de decisão que deverá acontecer até o dia 31 de
março.
É o caso de
Rogério Lisboa, por exemplo. O prefeito de Nova Iguaçu já conversou com o
governador Claudio Castro, com o pedetista Rodrigo Neves e com o advogado
Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, que está sendo levado para o PSD pelo
prefeito do Rio, Eduardo Paes. Todos querem disputar as eleições de 2022
“casados” com um nome da Baixada, e Rogério aparece bem na fita, pela gestão e
pelo perfil moderado.
Sob “cerco
cerrado”, o prefeito de Belford Roxo não tem correspondido às piscadelas de
olhos que tem recebido. Fala-se que ele seria o preferido pelo governador
Claudio Castro, mas esse também corteja Rogério Lisboa com entusiasmo, assim
como Wagner dos Santos Carneiro, o Waguinho já recebeu Neves para uma conversa
de pé de ouvido.
Formada
pelos municípios de Itaguaí, Paracambi, Seropédica, Japeri, Queimados, Nova
Iguaçu, Mesquita, Belford Roxo, Nilópolis, São João de Meriti, Duque de Caxias,
Magé e Guapimirim, a Baixada Fluminense tem cerca de 2,8 milhões de eleitores,
e passou a ser a queridinha do momento.
Fonte:
Elizeu Pires
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