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29/12/2021

GOVERNADOR DO RIO VETARÁ CRIAÇÃO DE TAXA QUE ONERA EMPRESAS DO SETOR PETROLÍFERO

 

Prefeitos e Representantes dos municípios que fazem parte da Bacia de Campos – Ascom.

 

Reunido com prefeitos e representantes do Norte e Noroeste Fluminense, nesta terça-feira (28/12), no Palácio Guanabara, o governador Claudio Castro, garantiu que vetará a lei oriunda do Projeto de Lei 5.190/2021, aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro – Alerj, criando uma nova taxa para empresas do setor petrolífero, que atuam na Bacia de Campos. Capitaneados pelo secretário de Estado de Desenvolvimento e Energia, Vinícius Farah, e apoiados por outros integrantes do governo estadual, prefeitas e prefeitos demonstraram preocupação quanto aos efeitos nocivos da proposta, como o desinvestimento e a insegurança jurídica em relação ao marco regulatório da atividade petrolífera.

 

Segundo a prefeita de Quissamã e presidente do Cidennf – Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento do Norte e Noroeste Fluminense, Fátima Pacheco, o governador foi sensível à manifestação de prefeitos, empresas e entidades de classe, provocada pelo prefeito de Macaé, Welberth Rezende, em relação aos riscos que a sanção da lei e a criação de uma nova taxa trariam à retomada do desenvolvimento.

 

“Além da insegurança jurídica, essa nova taxa penaliza às empresas que estão se instalando e aquelas que já estão instaladas no Estado do Rio. Prefeitos e prefeitas do Norte e Noroeste, vereadores, empresários e entidades do mercado do petróleo foram pedir ao governador que vetasse a lei. Na reunião ele foi muito acolhedor e disse que vai vetar, até porque o Estado se encontra em um momento de retomada de investimentos, e não tem cabimento criar nenhuma taxa a mais ou algo que possa impedir ou embaraçar o desenvolvimento do Estado do Rio”, afirmou a prefeita.

 

Participaram da reunião com o governador, além da prefeita Fátima Pacheco, do prefeito de Macaé, Welberth Rezende e do secretário de Estado de Desenvolvimento e Energia, Vinícius Farah, os prefeitos Leo Pelanca (Italva), Geane Vincler (Cardoso Moereira), Wladimir Garotinho (Campos dos Goytacazes), Amarildo (São Fidelis), Paulo Sergio Cyrillo (Bom Jesus do Itabapoana), Bernard Tavares (Carapebus), o Presidente da Câmara de Vereadores de São João da Barra — Elisio Rodrigues, os vereadores de Quissamã Simone Flores e Cássio Reis; vice-prefeitos, além do Secretário de Estado da Casa Civil, Nicola Miccione e o secretário de Estado de Governo, Rodrigo Bacellar.

 

De acordo com o projeto de lei, autoria da CPI da Alerj instituída para investigar a queda na arrecadação das receitas compensatórias da exploração de petróleo e gás no Estado do Rio, a nova taxa incidiria sobre as receitas das empresas responsáveis pela pesquisa, lavra, exploração e produção de petróleo e gás, tendo como fato gerador a fiscalização das atividades, exercida legalmente pelo Instituto Estadual do Ambiente – Inea. Segundo o art. 4º da proposição, o valor da Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Produção – TFPG, seria de 16,4 milhões de UFIR – Unidade Fiscal de Referência, por empresa.

 

 FONTE:FOLHA DE ITALVA 

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