Decisão é voluntária por parte das empresas, que citam "incertezas na interpretação e aplicação de protocolos previamente aprovados"
As
companhias de cruzeiros decidiram suspender as operações voluntariamente no
Brasil até dia 21 de janeiro. O comunicado cita “incertezas na interpretação e
aplicação de protocolos previamente aprovados”. As informações são da CNN.
O comunicado
da Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (CLIA) diz que os “protocolos
do setor de cruzeiros excedem a maioria de outras indústrias e permanecem
eficazes para mitigar o risco de COVID-19” e que os casos identificados nos
navios “consistem em uma pequena minoria da população total a bordo”.
A nota
complementa que as duas companhias de cruzeiros que atuam no país, MSC Cruzeiros
e Costa Cruzeiros, estão buscando “alinhamento com as autoridades do governo
federal, Anvisa, estados e municípios nos destinos que operamos em relação às
interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança
que haviam sido aprovados no inicio da atual temporada, no mês de novembro”.
A suspensão
deve durar até 21 de janeiro, com os cruzeiros que estão atualmente em
navegação finalizando os seus roteiros conforme previsto.
Por fim, a
CLIA informa que “a atual temporada, após o término da suspensão, poderá ser
cancelada na íntegra se não houver adequação e alinhamento entre todas as
partes envolvidas para possibilitar a continuidade da operação”.
Mais cedo, o
ministro do Turismo, Gilson Machado, havia afirmado à CNN que a Ômicron mudou o
cenário para a continuidade da temporada de cruzeiros no país e que o governo
estava reavaliando as regras para embarque.
Nesta
segunda-feira de manhã, o ministro se reuniu com representantes dos ministérios
que assinam a portaria com as normas em vigor até aqui. A portaria foi editada
em 8 de dezembro pelas pastas de Saúde, Justiça, Infraestrutura e Casa Civil.
“Está tudo
sendo feito dentro dos protocolos, mas ninguém estava contando com a Ômicron.
Estamos reavaliando a portaria, quando ela foi editada não existia a Ômicron. E
hoje já é sabido que a maior parte dessas pessoas podem estar com a doença, mas
muitos são assintomáticos”, afirmou Machado.
O ministro
da Saúde, Marcelo Queiroga, por sua vez, disse que “a portaria (de cruzeiros)
já previa casos de Covid. Se as companhias estão fazendo isso [suspensão],
estão observando o que está na portaria e a segurança dos contratantes”.
FONTE:PORTAL
VIU
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