O Ministério
Público de São Paulo pediu à Justiça a decretação de falência do Grupo
Itapemirim, empresa responsável pela Itapemirim Transportes Aéreos (ITA). O
pedido foi feito no fim de dezembro, depois que a empresa suspendeu todas as
operações, deixando passageiros sem voos em todo o país.
O Ministério
Público solicitou ainda Justiça o bloqueio de bens e o afastamento do principal
sócio da empresa.
Entenda
A empresa
anunciou ter suspendido suas operações na noite do dia 17 de dezembro. Na ocasião,
o grupo informou que a paralisação era temporária, motivada por uma
reestruturação interna. Dias depois, a Fundação Procon decidiu aplicar uma
multa à empresa por sequer ter prestado assistência aos passageiros diante do
cancelamento dos voos.
Após os
problemas no transporte aéreo, a Itapemirim anunciou também, no final de
dezembro, que iria retirar linhas de ônibus e reduzir a quantidade de cidades
atendidas em suas rotas rodoviárias. O conglomerado está em recuperação
judicial desde 2016.
Defesa
Por meio de
nota, o Grupo Itapemirim informou que as acusações que motivaram o Ministério
Público para o pedido de falência são "fantasiosas".
"O
promotor não apresenta provas das acusações que faz, visto que, em toda a ação,
o órgão apenas suscita dúvidas quanto à lisura da administração do Grupo
Itapemirim", informou a empresa.
De acordo
com o documento, "os fatos que envolvem a ITA não podem ser levados ao
processo de recuperação judicial da Viação Itapemirim, pois são distintos. No
momento em que o Brasil atravessa enormes dificuldades sustentadas por uma
pandemia que assola a economia e ameaça acabar com os empregos que ainda
existem, sendo milhares deles garantidos por este grupo, é inconcebível que os
órgãos públicos sejam usados para arruinar ainda mais a situação",
finaliza a empresa.
FONTE:
AGÊNCIA BRASIL
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