Dois filmes que retratam a realidade social do mundo e que você não pode deixar de assistir
A
pesquisadora Minouche Shafik, da London School of Economics revela que no “país
da jabuticaba”, da gasolina caríssima e do juro abusivo são necessárias 9
gerações para um pobre virar classe média, contra apenas 2 gerações na
Dinamarca e 5 nos Estados Unidos.
Mais claro
impossível meus caros, ou seja, está difícil “subir na vida”. A insegurança
alimentar é grave, justamente pela falta de emprego e perda de renda na
pandemia.
Como amante
da sétima arte cito a película de Ken Loach (cineasta inglês) sobre as agruras
de um “empreendedor” do aplicativo Uber e seu sofrimento e empobrecimento,
depois de perder seu emprego em plena Londres- centro financeiro de primeira
linha no mundo. Sua família foi também quase devastada na crise social.
Outra película
internacional disponível é “Não olhe para cima” mostrando o poder dos lobbys na
política americana, a bestialidade/manipulação de certos meios de comunicação e
a decadente fé na classe dos cientistas de plantão (estes, aliás, incapazes de
se comunicar com o grande público em linguagem simples). Incrível!
Voltando ao
nosso quintal, nos anos posteriores à década de 1980, portanto, passados 41
anos, somente em oito anos a economia tupiniquim cresceu acima de 5%, em um
ano. Para 2022, voltamos ao voo da galinha da estagnação e do baixo
crescimento. Fica claro, que um país da dimensão do Brasil, não pode e nem deve
delegar ao capital estrangeiro a prerrogativa do desenvolvimento de suas forças
produtivas (vide o exemplo do petróleo).
Os mercados
internacionais tendem a ser controlados por grupos empresariais,
cartelizados/oligopolizados em graus diversos. Uma saída possível para sair da
letargia e gerar vagas formais de ocupação, em nível local, regional, estadual
e nacional seria nosso país tentar um amplo programa de infraestrutura e
mobilidade urbana/ habitação popular. Outra hipótese é o complexo da saúde e
ainda as energias renováveis (solar/eólica), altamente geradoras de vagas.
De fato, o
único poder almejado pelo cidadão comum nesta época festiva de virada de ano,
na terra do juro abusivo, é poder aquisitivo para sobreviver a tanta carestia.
Para o ano
de 2022, as prioridades da grande maioria da população seriam melhores
empregos, mais oportunidades produtivas, menor instabilidade e incerteza na
área da pandemia e seu reflexo na saúde pública e melhor infraestrutura social.
Mas parece que esse debate é esquecido pelo fla/flu personalista de sempre.
Pena!
FONTE:PORTAL
VIU
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