Ruas foram tomadas pela água do paraíba na semana passada (Foto: Silvana Rust)
Uma das
belezas de Campos é o Rio Paraíba do Sul, mas pelo menos uma vez a cada década,
com intensidades variáveis, a coisa fica feia como se diz na gíria, como se viu
na semana que passou.
Na era mais
contemporânea, a pior enchente do Paraíba em Campos, com volume de água
engordado pelos afluentes como o Pomba e o Muriaé, foi a do ano de 1966. A
cidade ainda sem a bateria de diques ficou praticamente submersa.
Foi
exatamente essa enchente de 1966 que levou o extinto Departamento Nacional de
Obras e Saneamento (DNOS) a construir o dique do Cais da Lapa, uma das maiores
obras de engenharia já realizadas no município.
Depois
vieram outras enchentes como a de 2007 que fez parte da Ponte General Dutra
ceder, tamanha velocidade da água do Paraíba sobre seus pilares.
Anos antes,
uma outra enchente fizera um estrago semelhante na ponte Barcelos Martins, que
desde então, passou a ser utilizada por pedestres, ciclistas e motociclistas.
A dinâmica
das enchentes do Paraíba se assemelham. Rompimento de diques na BR-356 que liga
Campos a São João da Barra já acontecera antes. É preciso que sejam adotadas
medidas pontuais, ou seja, aprender com a enchente de hoje para enfrentar a de
amanhã, como foi feito em 1966.
FONTE:TERCEIRA
VIA
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