Conforme já
foi revelado pelo elizeupires.com, a Prefeitura de Casimiro de Abreu, pequeno
município do interior do estado do Rio de Janeiro, comprou sem licitação, no
apagar das luzes de 2021, 1.765 tablets de uma empresa sediada em Belo
Horizonte, e fez o pagamento a toque de caixa, uma despesa no total de R$
2.133.885,00. A compra foi confirmada em 28 de dezembro e a fatura quitada
integralmente no dia 30. Agora, menos de dois meses depois, surgem novas notas
de empenho em favor da empresa, elevando a despesa para mais de R$ 7,6 milhões.
É o que
revela um ato de ordem de fornecimento assinado no último dia 17 pela
secretária de Educação Gracenir Alves de Oliveira, dando prazo de 10 dias para
a empresa fornecer os tablets, que estão com pagamento garantido pelas notas de
empenho 318 e 319, nos valores de R$ 4.180.722,00 e R$ 1.296.048,00
respectivamente, no total de R$ 5.476.770,00, referentes à compra de mais 4.530
unidades.
Atalho –
Eleito com um discurso de moralidade, o prefeito Ramon Gidalte tem optado por
fazer despesas milionárias sem licitação, adotando o sistema de adesão de atas
de registros de preços de outros órgãos públicos. A alegação é de que seria necessário
celeridade, o que não seria possível com um pregão de ampla concorrência. Em
uma situação de emergência isso até se justificaria, mas esse não seria o caso
dos tablets.
Para fazer a
compra dos equipamentos junto à empresa escolhida, a gestão de Ramon aderiu uma
ata da Prefeitura de Angra dos Reis, com administração municipal de Casimiro de
Abreu optando por pagar R$ 1.209,00 por aparelho, preço superior ao cobrado no
varejo pela rede Americanas, que em janeiro oferecia equipamento da marca Samsung
com especificações equivalentes as verificadas na ata aderida, mas com uma
versão mais atual do sistema operacional, e tela imersiva, a R$ 1.099,00.
*O espaço
está aberto para manifestação dos citados na matéria.
FONTE:ELIZEU PIRES
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