Diretor executivo do Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo, Ronaldo Vilela, afirma que postos de atendimentos foram montados para atender população
Enxurrada
carregou carros, que ficaram empilhados nas ruas -
Rio - Em
meio à tragédia provocada pelo pior temporal que assolou Petrópolis desde a
série histórica, centenas de pessoas tiveram bens materiais destruídos, como
veículos, imóveis e estabelecimentos comerciais na chuva de terça-feira (15). O
Sindicato das Seguradoras do Rio de Janeiro e Espírito Santo estima que até
esta sexta-feira o número de automóveis a serem indenizados será de 500
veículos. O número já se aproxima de 400.
"Pode
ser que ao longo de amanhã e do início da semana que vem, com aumento da
facilidade de comunicação haverá um número maior de atendimentos", explica
o diretor executivo do sindicato, Ronaldo Vilela.
Para
conseguir a cobertura do seguro, inclusive o seguro de vida, o segurado deve
entrar em contato com sua corretora de seguros ou seguradora. Vilela afirma que
as empresas já montaram postos de atendimentos na cidade para agilizar o
atendimento. O diretor do sindicato pondera que a dificuldade de locomoção na
cidade e o transtorno emocional por conta do desastre dificultam o contato dos
clientes com as seguradoras.
"As
pessoas atingidas, que tiverem seguro, têm direito à cobertura. Seguro de
automóvel, ao dano sofrido do automóvel, em caso da residência, no caso do
comércio, lojas, e até o seguro de vida, por morte da pessoa em decorrência da
tragédia", reforça.
Questionado
sobre a existência de prazo para acionar a seguradora, Vilela afirmou que o
período não é curto e estima que a partir da semana que vem as condições para o
contato devem estar melhores. "Hoje, as seguradoras dispõe de uma série de
canais de atendimento. As seguradoras têm uma preocupação muito grande,
principalmente neste desastre que ocorreu em Petrópolis", completa.
Este tipo de
evento é coberto por um tipo de categoria denominada "cobertura
compreensiva", que assegura eventos como alagamento e outros tipos
provocados pela natureza. Segundo Vilela, a categoria é adotada pela maioria
dos segurados. "O corretor orienta e a cobertura não é muito cara. A
maioria contrata a cobertura compreensiva, decorrente desses fatos da natureza",
tranquiliza.
Além de
automóveis, também podem ser segurados motocicleta, ônibus, caminhão, entre
outros. "Hoje a maioria das pessoas contrata essa cobertura. Não onera o
preço e dá garantia", finaliza.
FONTE:O DIA
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