O nível do
Rio Pomba segue baixando em Santo Antônio de Pádua, desde ontem. Segundo o
Secretário de Defesa Civil de Pádua, José Marcos Vieira, os bairros mais
afetados pela cheia foram Tavares, Gerador, Dezessete, Farol, Cidade Nova e o
Centro.
A cota de
transbordo do Rio Pomba em Pádua é de 5 metros, mas de acordo com o secretário,
na manhã desta terça, às 7h, o nível chegou a 6 metros e 45 centímetros, nível
que é considerado o pico da cheia deste ano, isso porque o rio começou a
baixar. Segundo a medição do Sistema de Alerta de Cheias do Inea, às 13h30 o
nível do rio estava em 5,46, e segue baixando.
Agora,
moradores e prefeitura começam a contabilizar os danos provocados pela cheia e
pelas fortes chuvas dos últimos dias. O prefeito do município, Paulo Roberto
Pinheiro Pinto, decretou situação de emergência em decorrência das últimas
chuvas e da cheia do Rio Pomba. Segundo dados do decreto, foram registrados 139
milímetros de chuva em apenas 24 horas, o que corresponde a 90% da média do
mês.
Segundo o
decreto, cerca de 12 mil moradores foram afetados de alguma forma pelas chuvas
ou pela cheia do Rio Pomba. Ainda de acordo com o secretário de Defesa Civil, 4
mil pessoas ficaram desalojadas e 24 desabrigadas. Essas 24 pessoas
permaneceram nos abrigos montados pela prefeitura. Nesta quarta, a prefeitura
iniciou a limpeza das ruas e a distribuição de kits de limpeza e higiene, e de
alimentos básicos para os afetados.
Para atuar
diante da cheia do Rio Pomba, a Prefeitura de Pádua montou um gabinete de crise
para atender as demandas do município. Para aqueles moradores que quisessem
sair das áreas inundadas, a prefeitura disponibilizou caminhões e funcionários
para retirada de móveis. Barcos foram usados para fazer resgates de moradores,
animais ou para levar ajuda aos moradores que ficaram ilhados.
Como o
Hospital Hélio Montezano fica em uma área que pode ser atingida pela cheia, a
Prefeitura de Pádua montou um hospital de emergência no Colégio Estadual Rui
Guimarães de Almeida, próximo à rodoviária.
FONTE:DIÁRIO
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