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22/04/2022

HOSPITAIS E FARMÁCIAS RELATAM FALTA DE REMÉDIOS

 


Hospitais e farmácias de São Paulo e de outros Estados, das redes pública e privada, têm relatado falta de alguns medicamentos: de produtos básicos, como antibióticos e dipirona injetável, a remédios de alto custo, para doenças como lúpus, Guillain-Barré e Crohn.


Entre os motivos, dizem secretarias de Saúde e entidades do setor, estão problemas no fornecimento pelo Ministério da Saúde e dificuldades de importação de insumos, por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China e movimentos de protesto de funcionários em portos e aeroportos. Gestores admitem a necessidade até de interromper tratamentos e adiar cirurgias eletivas (não urgentes).

 

Conforme a Secretaria da Saúde paulista, dos 134 medicamentos distribuídos pela pasta federal, 22 estão em falta no Estado (17% do total). Em Minas, dos 256 remédios distribuídos pela rede estadual, faltam 51 (20%). Nesta semana, o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) alertou para estoques críticos na rede privada.

 

Presidente do SindHosp, Francisco Balestrin diz que o cenário é grave. "O problema de abastecimento tem múltiplas causas, sendo a principal o conflito entre Rússia e Ucrânia, que dificultou importações e causou aumento de preço dos insumos", afirma. "Soma-se, ainda, a dificuldade de liberação dos produtos nos portos e aeroportos", acrescenta, em referência aos protestos de funcionários da Receita nas últimas semanas.

 

Veja alguns dos produtos com abastecimento afetado:


  Dipirona injetável;

• Aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina), que são bactericidas;

• Imunoglobulina humana;

• Neostigmina, relaxante muscular que ajuda pacientes a se recuperarem da anestesia;

• Novamox 400 mg;

• Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250 mg;

• Deposteron 200 mg;

• Noripurum 100 mg.

 

FONTE: R7

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