Hospitais e
farmácias de São Paulo e de outros Estados, das redes pública e privada, têm
relatado falta de alguns medicamentos: de produtos básicos, como antibióticos e
dipirona injetável, a remédios de alto custo, para doenças como lúpus,
Guillain-Barré e Crohn.
Entre os
motivos, dizem secretarias de Saúde e entidades do setor, estão problemas no
fornecimento pelo Ministério da Saúde e dificuldades de importação de insumos,
por causa da guerra na Ucrânia, do lockdown na China e movimentos de protesto
de funcionários em portos e aeroportos. Gestores admitem a necessidade até de
interromper tratamentos e adiar cirurgias eletivas (não urgentes).
Conforme a
Secretaria da Saúde paulista, dos 134 medicamentos distribuídos pela pasta
federal, 22 estão em falta no Estado (17% do total). Em Minas, dos 256 remédios
distribuídos pela rede estadual, faltam 51 (20%). Nesta semana, o Sindicato dos
Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) alertou
para estoques críticos na rede privada.
Presidente
do SindHosp, Francisco Balestrin diz que o cenário é grave. "O problema de
abastecimento tem múltiplas causas, sendo a principal o conflito entre Rússia e
Ucrânia, que dificultou importações e causou aumento de preço dos
insumos", afirma. "Soma-se, ainda, a dificuldade de liberação dos
produtos nos portos e aeroportos", acrescenta, em referência aos protestos
de funcionários da Receita nas últimas semanas.
Veja alguns
dos produtos com abastecimento afetado:
Dipirona
injetável;
•
Aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina), que são bactericidas;
•
Imunoglobulina humana;
•
Neostigmina, relaxante muscular que ajuda pacientes a se recuperarem da
anestesia;
• Novamox
400 mg;
•
Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250 mg;
• Deposteron
200 mg;
• Noripurum
100 mg.
FONTE: R7
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