Setor de serviços também precisa de retomada para gerar oportunidades no mercado de trabalho
A
flexibilização das regras sanitárias vem permitindo a retomada paulatina da
atividade produtiva nas regiões interioranas da economia fluminense. Conforme
divulgado recentemente pela D+NEWS TV e pelo Portal VIU!, a região petrolífera
de Macaé, Casimiro de Abreu e Rio das Ostras (Norte Fluminense e Baixada
Litorânea) saiu na frente no quesito empregabilidade. Está chegando a vez do
segmento de serviços gerar vagas formais e informais. Mas temos alguns
desafios.
Por exemplo,
a subutilização da força de trabalho aponta ¼ do contingente efetivo disposto a
obter uma ocupação com renda perene. Ou seja, o mercado de trabalho vem se
recuperando, mas ainda não conseguiu aproveitar todos dispostos a trabalhar.
Para virar
esse jogo, o que pode ser feito? A adoção de políticas públicas bem desenhadas,
por exemplo. As chamadas políticas ativas de incremento do mercado de trabalho.
Ou seja, conectar programas de qualificação, com intermediação da oferta de
vagas. Unindo trabalho adequado, com a vontade e qualificação para preenchê-la.
Nas posições
gerenciais temos a exigência de capacidade de liderança e habilidades em
delegar funções, bem como capacidade de trabalhar em equipe, em colaboração.
O interior
fluminense exporta commodities e tem uma estrutura produtiva dual, ou seja, um
setor exportador portuário (de petróleo, açúcar, minério) altamente produtivo
coexistindo com setores de baixa produtividade, mas que empregam a maioria da
população.
Outra
característica é a vulnerabilidade às oscilações dos preços das commodities,
com fortes ressacas nas indenizações de royalties do petróleo, na baixa
temporada cíclica.
Finalmente,
o atraso relativo da região só será superado caso a força de trabalho de baixa
produtividade rural e urbana encontre emprego no setor industrial em expansão,
aquele que exatamente investe em capacidade e produtividade, estimulando a
geração de vagas no setor de serviços.
Viu
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