Rede Shibata, de São José dos Campos, é sócia da Wiboo, criadora da criptomoedas WiBX
Comprar um
pacote de cinco quilos de arroz por 444 WiBX (R$ 20) ou um quilo de tomate por
138 WiBX (R$ 6,22) pode causar estranheza à maioria dos consumidores que
conferem os preços nas gôndolas dos supermercados.
Impacto que
já não surpreende os clientes de uma das lojas da rede Shibata de supermercados
em São José dos Campos (SP), que utiliza a criptomoeda como forma de pagamento.
Na unidade
do Shibata onde, por exemplo, o quilo da coxa e sobrecoxa custava 276 WiBX (R$
12,90) no início de março, o criptoativo também está na boca dos caixas ao
questionarem os clientes em relação à forma de pagamento, conforme noticiou o
Uol.
A rede de
supermercados paulista é uma das sócias da startup Wiboo, criadora do WiBX, o
que envolveu um aporte de R$ 15 milhões na empresa de tecnologia pelo Shibata
no ano passado. O que permitiu a expansão da plataforma e de sua moeda-base por
todo o Brasil.
Para se ter
uma ideia do crescimento da criptomoeda no Brasil, o WiBX foi responsável por
R$ 178 milhões em negociações em março do ano passado na Mercado Bitcoin, onde
o primeiro utility token do país é listado.
A
popularização do WiBX junto aos consumidores do Shibata é feita por meio de
convites e promoções envolvendo a instalação do aplicativo, quando as carteiras
recém-criadas são creditadas com R$ 5 em WiBX.
Entre as
ações de maketing também estão o recebimento de cashback (dinheiro de volta)
quando o cliente compartilha o link do aplicativo com amigos ou quando faz
compras em dinheiro e recebe créditos em WiBX, por exemplo.
O consumidor
não precisa comprar nada para ganhar cashback na nossa moeda. Basta
compartilhar o produto nessas ativações com amigos e familiares. Usamos esses
nanoinfluenciadores para que sejam a nossa mídia de distribuição de conteúdo e
promoções, acrescenta o diretor-executivo e fundador da Wiboo, Pedro Alexandre
dos Santos ao revelar que a startup está prestes a fechar parceria com outras
três redes de supermercados.
Os
pagamentos em WiBX no Shibata são feitos a partir da geração de QR Code na tela
dos computadores dos caixas, porque o criptativo está intergado ao sistema de
pagamentos da rede de supermercados.
Segundo o
diretor comercial e de marketing do grupo Shibata, Eric Shibata, todas as 27
lojas , distribuídas pelo estado de São Paulo, terão o WiBX como forma de
pagamento ao argumentar que:
Nós
acreditamos que é uma tendência global. A forma simplificada de pagamento é
muito equivalente ao Pix. Não tem ruído nem atritos.
PORTAL VIU
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