A Polícia Federal (PF) em Campos dos Goytacazes está desdobrando as investigações, para apurar se as quatro pessoas (três homens e uma mulher) presas na noite de quinta-feira (19), em circo próximo do centro da cidade, com notas falsas de R$ 200,00 fazem parte de alguma organização criminosa.
Segundo o
delegado titular, Wesley Amato, todos já prestaram depoimento, foram submetidos
à custódia judicial e os celulares apreendidos estão sendo periciados, para
apurar se há mais alguém envolvido no crime. Já se sabe que os criminosos
vieram da cidade de Americana, em São Paulo, “passando notas falsas no curso da
viagem”.
De acordo
com o delegado, os quatro – depois de presos pela Polícia Militar e levados
para a 134 ª Delegacia de Polícia - foram encaminhados para a Delegacia da
Federal. As prisões ocorreram em um circo, na Avenida Nilo Peçanha (Parque
Santo Amaro), próximo da Avenida Pelinca.
Segundo
funcionários do circo, os quatro tentaram pagar despesas na lanchonete com uma
das notas; desconfiados, eles acionaram a Polícia Militar que enviou uma equipe
ao local e constatou o crime. Os quatro foram revistados e com eles encontradas
notas falsas (a maioria de R$ 200,00), num total de R$ 2.450,00.
O quarteto
confessou que adquiriu as notas falsas na Rua 25 de Março, em São Paulo, e que
estariam realizando viagens por diversas cidades brasileiras, efetuando
compras. Também teriam confessado que conhecem membros de uma quadrilha presa
nesta semana, em Cabo Frio, pela prática do mesmo crime.
De acordo
com o Código Penal, “falsificação é crime previsto pelo artigo 289, com pena
prevista de 3 a 12 anos de prisão”. No caso de cédula falsa, está previsto que
“quem tentar colocá-la em circulação depois de tomar conhecimento de sua
falsidade, pode ser condenado a uma pena de seis meses a dois anos de detenção”.
O Banco
Central orienta quem receber uma cédula suspeita de um terminal de
auto-atendimento ou caixa eletrônico, dentro ou fora de uma agência bancária e
durante o expediente, a encaminhar-se ao gerente para pedir providências de
pronta substituição.
“Se não
obtiver solução satisfatória com o gerente do banco, o cidadão pode procurar
uma delegacia policial mais próxima para registrar uma possível ocorrência”;
quanto ao caso ocorrer numa transação do dia a dia, caso a pessoa desconfie da
autenticidade, deve procurar uma agência bancária para que a nota seja
analisada.
O DIA
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