UTE GNA no
Porto do Açu, São João da Barra-RJ
Há 40 anos,
quando dos primeiros poços da Bacia de Campos jorravam petróleo, Campos e Macaé
disputavam uma unidade de Amônia-Ureia para aproveitar a potencialidade do gás
natural, consequente da extração do óleo. Foi uma disputa acirrada, que ninguém
ganhou, já que essa fábrica nunca saiu do papel e os anseios dos dois
municípios foram substituídos pelos royalties.
O tempo
passou e agora a região, exatamente no perímetro entre São João da Barra e
Macaé, tende a ser, em breve, se configurados os projetos, a capital da energia
do país, com mais de uma dúzia de termelétricas movidas a gás natural, que,
somadas, poderão gerar energia elétrica em nível de Itaipu, a maior
hidrelétrica do país.
No complexo
do Açu já existe a GNA I e uma segunda em construção, enquanto em Campos existe
outra, operada por Furnas. Em Macaé já são três e São Francisco do Itabapoana
tem licença ambiental para mais uma. Existem projetos de outras 10, como revela
o jornalista Ocinei Trindade na reportagem especial desta edição.
Milhares de
empregos deverão ser criados nos próximos anos em torno dessa expectativa, que
envolve debates diversos, como a questão ambiental, sendo necessário que todos
os interesses sejam contemplados. O principal para alavancar esse
desenvolvimento já temos, que é o gás.
Com todos os
interesses equacionados, um futuro muito próximo se desenha promissor para a
economia regional, capaz de atrair outros tipos de indústrias. Em suma, depois
da era do petróleo, a região poderá crescer com a era do gás.
TERCEIRA VIA
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