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09/07/2022

PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS RECUAM PELA SEGUNDA SEMANA NOS POSTOS

 

Segundo a ANP, o valor médio do litro da gasolina caiu R$ 0,64 e está em R$ 6,49; o diesel teve leve queda, a R$ 7,52

 

O preço dos combustíveis registrou queda nos postos pela segunda semana seguida, de acordo com levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) divulgado nesta sexta-feira (8). Os valores refletem a redução de tributos do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados.  

O valor médio do litro de gasolina caiu 8,9%, de R$ 7,13 para R$ 6,49, ficando R$ 0,64 mais baixo. O do etanol recuou 4,3%, passando de R$ 4,72 para R$ 4,52. Já o preço médio do litro de diesel teve leve queda, de R$ 7,55 para R$ 7,52 (0,39%). 

O diesel continua superando o preço da gasolina, após o último reajuste autorizado pela Petrobras nas refinarias, de 5,2% na gasolina e de 14,2% no diesel, no último dia 17 de junho. 

Em uma tentativa de abaixar os preços nos postos, os impostos federais foram zerados, e o ICMS (tributo estadual) passou a ser limitado a 18%. Lei sancionada no dia 23 de junho pelo presidente Jair Bolsonaro fixou um teto para a cobrança do imposto sobre combustíveis, energia elétrica, telecomunicações e transporte urbano. 

Mais de 20 estados já anunciaram a redução, entre eles São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Alguns estados contestaram a medida, alegando que a lei federal prejudica o orçamento estadual, dada a importância do ICMS para a arrecadação. 

De acordo com a inflação oficial de junho, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o grupo de transportes, o maior peso no índice geral, teve alta de 0,57%, o que representa uma desaceleração na comparação com o mês anterior (+1,34%). Em junho, o resultado foi impactado pela queda de 1,2% nos combustíveis. 

O recuo foi puxado pelos preços da gasolina, o item de maior peso individual no IPCA, que caíram 0,72%, enquanto os do etanol recuaram 6,41% e os do óleo diesel subiram 3,82%. A maior variação (11,32%) e o maior impacto positivo (0,06 ponto percentual) do grupo partiram das passagens aéreas, que acumulam alta de 122,4% no ano.

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