Membro efetivo da Comissão de Minas e Energia, Max Lemos usou como justificativa para criação da CPI o número elevado de reclamações que vem recebendo em seu gabinete de representantes de municípios do Rio de Janeiro, das regiões Norte, Noroeste, parte das regiões serranas, Sul Fluminense e Região dos Lagos, sobre a questão do fornecimento de energia elétrica. Antes do pedido de instalação da CPI, Max Lemos protocolou requerimento ao Ministério de Minas e Energia solicitando informações sobre os casos, e realizou audiência com o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), prefeitos e secretários.
“Nos meus primeiros meses de mandato, as principais reclamações recebidas em meu gabinete nas visitas dos prefeitos e vereadores destas regiões foram em relação à energia elétrica. E são casos absurdos. Além de frequentes e prolongados apagões, a ineficiência do serviço tem provocado a paralisação de obras importantes. Por exemplo, em Macaé, a obra de duplicação da Ponte Ivan Mundim está paralisada porque a Enel não consegue tirar dois postes do caminho da ponte para que seja feita a perfuração dentro do mar. No município de Iguaba Grande, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, todas as escolas têm ar-condicionado instalado, mas que não pode ser ligado pela questão da energia elétrica. Uma central de distribuição no município de São Pedro da Aldeia está pronta, um investimento de quase 70 milhões de reais, e não pode funcionar porque não tem energia elétrica. Sem contar os prejuízos às atividades industriais, comerciais e da agropecuária. Por exemplo em Resende, onde tem um shopping center que gasta quase 40 mil reais de óleo diesel porque não tem energia elétrica. Estes são somente alguns exemplos. Nós precisamos de verdade ter um encaminhamento na questão da energia elétrica, pois o Brasil e, neste caso particularmente o Rio de Janeiro, perde muito”, explicou Max Lemos
Prensa de Babel
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