Entre 01 de janeiro e 08 de março deste ano, foram confirmados 613 casos de dengue, incluindo uma morte em Travessão de um idoso. Não há casos de zika e chikungunya.
O município informou que, desde janeiro, quando a secretaria de Saúde começou a notar um aumento no número de pessoas acometidas pela doença, a Prefeitura criou uma força-tarefa, unindo várias secretarias para combater o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti.
Para determinar se uma cidade está em situação de epidemia, é necessário considerar dados históricos de pelo menos 10 anos.
De acordo com o subsecretário de Atenção Básica, infectologista Rodrigo Carneiro, os dados mostram que o município vive uma epidemia, com quase quatro vezes mais casos de dengue nas primeiras semanas de fevereiro deste ano em comparação com os casos desde 2009. O médico reconhece que há subnotificação de casos em Campos.
"Seguiremos acompanhando a confirmação de casos e mantendo as medidas de prevenção adotadas desde janeiro, quando percebemos um aumento no número de pessoas acometidas pela doença", disse Carneiro.
Medidas de prevenção foram adotadas desde janeiro, como grandes mutirões de combate ao Aedes aegypti, visitas domiciliares realizadas pelos Agentes de Combate às Endemias do Centro de Controle de Zoonoses e a ampliação do Centro de Referência da Dengue e Pós-Covid Dr. Jayme Tinoco Netto.
Além disso, a Secretaria de Educação, Ciência e Tecnologia vem colaborando com a luta contra a dengue por meio de um projeto de combate ao mosquito Aedes aegypti nas escolas e outras ações.
G1
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