Membro efetivo da Comissão de Minas e Energia, o deputado Max Lemos (PDT) protocolou, nesta semana, pedido para abertura do colegiado, que terá como foco fazer uma análise minuciosa no contrato de concessão do serviço da companhia, que tem previsão de encerramento para 2026.
Segundo o deputado, as reclamações sobre a concessionária são de todos os tipos. Mas, o que mais pesa, é a distribuição de energia e o aumento da tarifa média residencial em 55% e a industrial em 134%. Prefeitos e vereadores do Norte, Noroeste, parte das regiões Serranas, Sul Fluminense e dos Lagos foram os que mais reclamaram.
Já em Macaé, por exemplo, a obra de duplicação da Ponte Ivan Mundim está paralisada porque não foram retirados dois postes solicitados pela prefeitura. Em Araruama, a prefeitura teria ar-condicionado para instalar em todas as escolas da rede e não consegue por conta da questão da energia.
O parlamentar afirma ainda que o mal serviço prestado também está prejudicando as atividades agropecuárias, industriais e comerciais em várias cidades, além de postos de saúde e hospitais.
Segundo Lemos, a situação é tão crítica que após audiência realizada na Agência Nacional de Energia Elétrica foi necessário criar uma central de denúncias contra a Enel, que será disponibilizado até o fim do mês pelo WhatsApp e também nas redes sociais.
Vale lembrar que a empresa já é alvo de uma CPI para apurar as falhas na prestação de serviços em Niterói.
Extra
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário