Dos 2.650 transplantes realizados em 2022, 821 foram de órgãos sólidos, 172 de medula óssea, 549 de córnea, 549 de esclera e 1.015 de tecidos músculo-esqueléticos.
Já em 2023, com dados captados em janeiro e fevereiro, a Secretaria estadual de Saúde (SES-RJ) contabiliza 236 transplantes.
Desde 2021, a SES-RJ disponibiliza um helicóptero exclusivo para o transplante de órgãos, medida que agiliza o processo. Só no ano passado, 145 órgãos foram transportados na aeronave.
No Brasil, as doações dependem de autorização dos familiares e, de acordo com a Central de Transplantes do Rio, o número de negativas está em queda. Em 2015, a taxa foi de 43%.; já em 2022, o número de negativas foi de 35%. Neste ano, os números de recusas estão em 33%.
O Programa Estadual de Transplantes trabalha na capacitação das Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), que funcionam dentro das unidades hospitalares. Ao todo, são 160 comissões atualmente.
Após o acidente na BR-493 no último fim de semana, que terminou com a morte de sete integrantes da mesma família, os parentes de Guilherme Lima Corrêa autorizaram a doação de seus órgãos.
Guilherme foi a sétima vítima fatal do acidente. Na segunda-feira, foram enterrados os pais dele, Leticia Gabrielle Fernandes de Lima, de 32 anos, e Jhonatan Guimarães Corrêa, de 35, e os filhos Gabrielle Lima Corrêa, de 10 anos, Isaque Lima Corrêa, de 8, Enzo Gabriell Lima Corrêa, 5, e a caçula Larissa Lima Corrêa, de 1 ano e quatro meses.
Único sobrevivente do acidente, Christhian Lima Correa, segue em estado grave, entubado no CTI e em acompanhamento conjunto cm cirurgia geral e neurologia. O jovem de 16 anos deu entrada no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes (HMAPN), no sábado à tarde, com politraumatizado, com sangramento intracraniano e lesão renal, e foi encaminhado imediatamente para o centro cirúrgico para drenagem e outros procedimentos.
Extra
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